Comentárioda Liturgia da 3ª feira da
14ªSemanadoTempo Comum.
(Gn32,23-33;Sl16; Mt 9,32-38)
Com a libertação do mudo possuído pelo demônio o povo ficou admirado, era mais um da série de milagres e prodígios realizados por Jesus.
Os fariseus não tinham como negar os fatos, pois eles mesmos presenciaram, no entanto quiseram envenenar o povo contra Cristo, dizendo que sua ação era realizada por obra do demônio.
Jesus exerce sua atividade missionária percorrendo cidades, pregando a Boa Nova e curando enquanto instrui seus discípulos.
O êxito de Jesus aumenta o trabalho e é necessário reunir mais trabalhadores, isto é , mais pregadores que agindo aprenderão junto a ele.
Para instruí-los aqui, além da imagem da pesca anteriormente usada, se vale de duas atividades básicas do povo: a de pastor e a do ceifador.
As ovelhas são animais totalmente dependentes do pastor, motivo pelo qual Jesus compara aquela multidão enfraquecida e abatida a um rebanho sem pastor.
A messe é um campo de cereais cultivado pronto para a colheita, e Jesus compara o mundo a esse campo onde há carência de missionários: sacerdotes ou leigos que o evangelize.
Há muita gente precisando da palavra de Deus, muitos estão abertos à escuta e é este o momento certo para o anúncio a fim de que a colheita não se perca.
Da mesma maneira que Jesus necessitava de adeptos naquela época, hoje a Igreja precisa de lutadores como Jacó, lutadores espirituais que vençam o medo, sejam vencedores, que sejam libertados da mudez como o mudo do evangelho de hoje para com coragem, intrepidez e ousadia ficarem à frente de uma pastoral e levarem Jesus aos que ainda não O conhecem.
Jesus ao exortar que peçamos ao dono da messe que envie operários, mostra claramente que não veio realizar sozinho a missão apostólica. Ele deseja que colaboremos com a ação evangelizadora e salvadora da humanidade.
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