A VERDADEIRA PÁSCOA – Parte III.2

Um pouco da história da Páscoa entre os hebreus

1ª Páscoa: realizada no Egito (Êx 12).

2ª Páscoa: realizada no deserto de Sinai (Núm 9:1-14).

Da 2ª para a 3ª Páscoa houve um intervalo de trinta e oito (38) anos (Deut 2:14,15), período em que se deixou de realizá-la por causa da rebeldia do povo israelita, pois ao saírem do Egito e partido para a peregrinação até a terra prometida, muitos no caminho murmuraram por diversas dificuldades (Êx 16:8; Deut 1:27, 9:28; Jos 4:4-6).

3ª Páscoa: realizada nas campinas de Jericó, em Gilgal (Jos 5:10).

Outras: Na época do rei Ezequias a Páscoa foi celebrada no dia 14 do 2º mês devido a restauração e purificação do templo (2 Cron 30:1-27); justifica-se tal ato verificando-se o ocorrido na peregrinação dos israelitas (Núm 9:6-14).

Nos dias do rei Josias, celebrou-se a Páscoa conforme a lei, sendo esta a que alegrou mais intensamente o povo e ao CRIADOR (2 Cron 35:1-19).

E no tempo de Esdras vemos o cumprimento da lei pelos homens com alegria (Esd 6:19-22).

A importância histórica da data da Páscoa depois da morte de Cristo

Vejam o que escreve Polícrates, então bispo de Éfeso, sobre a celebração de Pêssach. Ele estava argumentando contrariamente à decisão do Bispo de Roma, Papa Vitor I, sobre a imposição de mudança da data e do simbolismo da Páscoa:

“Nós observamos o dia exato, sem tirar nem por. Pois na Ásia grandes luminares também caíram no sono [morreram], (…) incluindo João, que foi tanto uma testemunha quanto um professor, que se deitou no peito do Senhor e (…) Policarpo, que foi bispo e mártir; e Tráseas, bispo e mártir de Eumênia, que dormiu em Esmirna. Por que precisaria eu mencionar o bispo e mártir Sagaris, que se deitou em Laodicéia, ou o abençoado Papirius ou Melito (…)? Todos estes observavam o décimo-quarto dia da Páscoa judaica de acordo com o evangelho, não desviando em nenhum aspecto, mas segundo a regra de fé. E eu também, Polícrates, o menos importante de todos, faço de acordo com a tradição de meus pais (…) E meus parentes (07 outros bispos) sempre observaram o dia que as pessoas separavam o fermento (…) Pois os que são maiores que eu disseram ‘Nós devemos obedecer a Deus ao invés dos homens…‘ (…)”. Eusébio sobre a Carta de Polícrates de Éfeso ao Papa Vitor I – História Eclesiástica – Livro V – Cap. 24

http://ensinandodesiao.org.br/artigos-e-estudos/o-verdadeiro-sentido-da-pascoa-pessach/

Com isso podemos ver a observância do povo quanto à cerimônia pascal em obediência ao mandado de DEUS.

Vejamos agora algumas comparações quanto a Páscoa e quais seus significados no Velho Testamento e Novo Testamento:

Comparando, então, a sombra com a realidade, temos:

PÁSCOA / SOMBRA CEIA / REALIDADE

- A oferta devia ser perfeita (Êx 12:5); - CRISTO é perfeito (1 Pe 1: 19);

- O cordeiro precisava morrer (Êx 12:6); - CRISTO como cordeiro morreu por nós (1 Cor 5:7);

- O sangue tinha que ser aplicado (Êx 12:7); - Ele aspergiu seu sangue (1 Pe 1:2);

- Os ossos do cordeiro não podiam ser quebrados (Êx 12:46). - Os ossos de JESUS não deveriam ser quebrados, como de fato o não foram (Sal 34:20; Jo 19:36).

Ao longo da sua história vemos que, entre os hebreus, por certos períodos de anos, a cerimônia da Páscoa foi interrompida e isso em função da desobediência. Então o Eterno não aceita nem tolera que se participe de um momento de suma importância de qualquer jeito e sem preparo. Tem que ser santo e dignamente santo.

A páscoa passou a ser uma festa de celebração para que nunca se esqueçam os hebreus dos feitos poderosos do Criador sobre todas as nações.

O povo hebreu ficou famoso com esse advento da Páscoa.

Porque, que DEUS é esse que ninguém vê e faz isso pelo seu povo?

Gui Medeiros
Enviado por Gui Medeiros em 28/03/2016
Código do texto: T5587802
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