O verdadeiro sentido da Pascoa
"...Está é a páscoa do SENHOR"
Terminava assim as instruções dadas por Moisés sobre como deveria ser celebrada a páscoa entre os hebreus, conforme o livro de Êxodo 12:11.
Os anos se passaram e percebemos o distanciamento daquela páscoa comemorada pelo povo de Deus, da celebração dos dias atuais. Um evento que deveria aproximar as famílias, unir os povos e comemorar o livramento prometido por Deus. Foi reduzido a uma data comercial que não lembra em nada o motivo da sua instituição.
Ao contrário do sabor agradável dos caríssimos ovos de chocolates vendidos em nossas lojas, na páscoa bíblica eram servidas ervas amargas. E as refeições deveriam ser tomadas às pressas, bolsas nos ombros e sentidos alertas.
Estamos vivenciando dias de crises, economia em queda e o fantasma do desemprego ronda as famílias. Cenário adequado para resgate do verdadeiro espírito Pascal.
Lá no Egito um cordeiro deveria ser imolado, o sangue passado no umbral das portas e com este gesto a família era protegida. E todos então poderiam participar da festa.
Anos após esse gesto realizado pelos hebreus, Jesus Cristo veio ao mundo e verteu o próprio sangue para nós livrar de uma morte certa. Cumprindo assim, o que apontava a imolação do cordeiro. Nos lavemos pois nesse sangue e juntos celebremos a libertação dada por Cristo.
Nos dispamos de tudo que envolve esse momento comercial e antibíblico e retornemos ao verdadeiro espírito Pascal. Em meio à crise, depositemos nossa confiança naquele que pode livrar nossas famílias de todos os perigos que assolam a sociedade.
E celebremos em fim a Páscoa do Senhor.