Não temos tempo a perder.
Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. (Joã 9:1) Aqui neste versículo e nos que se seguem vemos Jesus deixar impresso duas lições que devermos levá-las em nossos corações. Vemos que os discípulos se preocupavam com o que tinha causado a cegueira do deste homem, e iludido pela busca da causa perdiam o tempo precioso de dar-lhes a luz que Deus havia posto em suas mãos.
Primeiro vemos eles perguntarem a Jesus: E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? (Joã 9:2). E a resposta de Jesus vem com uma lição para eles e que chega até nós de forma clara e esclarecedora: Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus. (Joã 9:3). Ainda hoje vemos muitos de nós se preocuparem como a pessoa que nos pede ajuda chegou a onde chegou, quando deveríamos nos ater em ajudar sem perguntar o por quê. Quando alguém se torna Cristão começa a fazer parte do caminho de Cristo. E sendo parte deste caminho devemos agira como o nosso mestre e senhor o fez. Para que os que estejam fora deste caminho enxerguem em nós quão belo é caminhar em Cristo e com Cristo.
Ou seja, a rota de Deus passa diretamente através de nós. E quando nos entregamos e nos empenhamos em ajudar aqueles que têm problemas, dores, sofrimentos, aflições, desesperanças, Deus nos está usando como o caminho através do qual envia sua ajuda aos corações dos seres humanos. Ajudar uma pessoa que necessita, seja em qual âmbito for, é fazer manifestar a glória de Deus aqui na terra, porque significa mostrar como é Deus.
E mais a frente Jesus diz: É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. (Joã 9:4). E aqui vemos que a obra do amor sobre a qual Jesus viveu e nos ensinou a viver e para que todos nós a façamos. Mais uma vez Jesus nos ensina que ser Cristão é ser pró-ativo o Cristão não para ele sempre está em alerta para as necessidades de outrem. Deus deu a nós o dia para trabalhar e a noite para descansar, é certo que nos tempos de hoje muitos trabalham a noite, mas também é certo que há um período de descanso onde os olhos se fecham para este mundo. Sendo assim o dia chega a seu fim e o tempo para trabalhar também se termina. Para Jesus, era certo que devia apressar-se com a obra de Deus durante o dia porque a noite da cruz estava muito perto. Mas também se aplica a todos nós. Recebemos certa quantidade de tempo de vida. Algo que devamos fazer deve cumprir-se dentro desse período.
E por fim Ele diz: Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. (Joã 9:5). Ou seja, devemos agir sempre que houver uma oportunidade de praticarmos o amor, sem nos preocuparmos sem o outro merece ou não. Parafraseando o que Jesus disse: Não podemos perder oportunidade, e enquanto estivermos no mundo, ocupemo-nos em ser luz no mundo. Quando Jesus disse isso Ele não quis por limites em sua obra que se estende pela eternidade. Ele nos alertou que o tempo aqui neste mundo é limitado; Ele quis dizer que devemos nos ater em praticar o amor e, que devemos aproveitar cada oportunidade para nos apropriarmos da vida que serve em amor e verdade, porque o nosso aprendizado sobre a luz que é Deus, aqui neste mundo tem um tempo limite. E cada momento nos chega a oportunidade de decidir-se por Cristo, de recebê-lo, de dar sua vida a Cristo, de aceitá-lo como Salvador, Mestre e Senhor. E se não se aproveita essa oportunidade, pode ser que jamais volte a apresentar-se. E mesmo que já estejamos neste caminho a cada momento virá uma oportunidade de provamos se realmente estamos com Cristo e em Cristo.
E para findarmos entendemos que o dever iniludível do cristão é empregar o tempo que tem no praticar do amor, pois não sabemos quanto tempo nos resta de vida, então não percamos tempo gastando tempo com cogitações tolas, ou com eitos preceito e preconceitos, e apliquemos o nosso tempo a serviço de Deus e do próximo. Porque não existe dor mais aguda que o triste descobrimento de que é muito tarde para fazer algo de bom que poderíamos ter feito.
(Molivars).