Comentário do Evangelho da 4ª feira 
          da 13ª Semana do Tempo Comum.

(Gn 21, 5.8-21; Sl 33(34) 7-8.10—11.12-13 ; Mt 8,28-34)

 

Os demônios sentem a presença de Jesus e reconhecem que Ele é o Filho de Deus, o Messias. A própria legião se sentiu incomodada e temerosa de ser enviada ao inferno. Ao confessar a divindade de Jesus, revelam sua impotência e expressam de público que também os demônios crêem e temem o Senhorio do Senhor.

Faz parte da ação de Jesus no meio da humanidade combater o maligno, desterrar o seu poder demoníaco, empurrando-o ao reino do impuro.

Os demônios existem e vivem no nosso meio atormentando todos os que dão brechas e se deixam possuir por eles. Os pensamentos maus, os sentimentos negativos (ressentimento, mágoa, rancor...) são condições de comunhão com o maligno. Se os alimentarmos eles tomarão posse de nós, nos influenciarão, invadindo nossa vida e nossa alma.Quando vivemos sem comunhão com Deus nos tornamos  alvo do demônio.

São Paulo nos adverte que não é contra as pessoas que temos que lutar, mas contra as força dos males espalhadas nos ares. Precisamos montar nossa estratégia de combate contra as influências do maligno, pois ele é rebelde, divisor e por isso cria na própria Igreja sentimento de discórdia, de divisão entre irmãos. Suas armadilhas estão, como os vírus, espalhadas nos ares e nos atacam pela boca (língua), pelos ouvidos e coração.

Como Agar, Ismael e o salmista gritemos a Deus, em oração, e participemos da comunhão do corpo de Jesus. Estejamos sempre fortalecidos, vigilantes e sejamos intercessores pelos que não conhecem a Palavra, oram e participam do banquete Eucarístico.

Cristo veio para libertar cada um de nós, como libertou e reintegrou aqueles dois homens de quem retirou a legião.E mais ainda Ele nos dotou do mesmo poder, se cremos, se temos fé verdadeira ,podemos ser instrumentos seus para libertação dos irmãos.

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