Como e por que estamos orando? (Reflexão).

E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. (Joã 14:13,14).

Quando lemos o versículos acima sob a luz do que Cristo realmente quis nos dizer entendemos que toda a oração feita sob a vontade e sob a glorificação de Deus será atendia a risca. Filo o primeiro filósofo Cristão disse o seguinte sobre a humanidade: "Considerem a contínua guerra que prevalece entre os homens até em tempos de paz, a qual existe não só entre nações, países e cidades, mas também entre as casas particulares, nas famílias ou, mais ainda, está presente em cada indivíduo. Observem a inexprimível tempestade que ruge nas almas dos homens excitada pelo violento ímpeto dos assuntos da vida; e lhes perguntarão se é que há alguém que possa desfrutar uma real tranquilidade no meio deste fluxo e desse mar enfurecido?" Jesus nos dá a neste versículo encontramos a resposta. Pois quando deixamos de lado os nossos desejos e colocamos o amor em prática fazemos a vontade de Deus, tonando assim um arredor de paz.

E, é aqui que entra o que o pedir em nome de Jesus Cristo. Jesus diz que qualquer oração que se ofereça em seu nome receberá resposta. Isto é algo que devemos entender com a maior clareza. Vejamos com atenção o que Jesus disse. Ele não disse que todas nossas orações seriam atendidas. Ele disse que seriam atendidas aquelas orações feitas em seu nome. Mas não basta incluir o nome de Jesus nas orações para que elas sejam atendidas, pois a oração de forma egoísta e para satisfazer os desejos e vontades pessoais, não está de acordo com a vontade e nem tão pouco como que o Evangelho nos ensina. Ou seja, Quando oramos, sempre devemos perguntar: Posso orar, com honestidade, em nome de Jesus? Está oração está firmada no amor ao próximo? Ou Estou pedindo isto empurrado pelos meus próprios desejos, pela minha ira, pelas frustrações ou ambições? E ai se a oração que resiste esta prova e no final dela possamos dizer: “Faça-se sua vontade”, esta será a oração que infalivelmente será atendida. Caso o contrário, a oração que se baseia sobre o egoísmo não poderá pretender ser atendida com o glorioso sim porque se faz em nome próprio e de acordo com a vontade egoica, ou seja, é uma oração antropocêntrica e não cristocêntrica.

Em sua carta Tiago nos ensina isso também quando ele diz: pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. (Tgo 4:3). Isto serve para que reflitamos como e em que estamos firmando as nossas orações. Lembremos que a maior causa de conflitos e guerras se dá quando colocamos a frente os nossos desejos e os nossos eitos, preceitos e preconceitos. E muitas vezes oramos pedindo a Deus que satisfaça tais desejos e firme tais eitos preceitos, e não muito raro oramos com o coração cheio de preconceitos. E, é devido a isto que se rompem as relações e a natural boa vontade se transforma em desesperada inimizade. É por isso que vastas e populosas nações são desoladas por desavenças internas como podemos ver na Líbia. E por toda terra vimos e vemos guerra, mortes e opressões.

Eu ainda primo pelo seguinte: em vez de esperarmos o pior para Jesus voltar, deveríamos buscar melhorarmos tendo como imagem e semelhança a Cristo Jesus. Porque senão corremos o risco de perecer com o pior. Oremos então mais pelos bem-estar do mundo e do próximo do que o de nós mesmos, e está será uma oração que Deus atenderá. Que a Paz de Cristo Jesus seja sempre o arbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 08/01/2016
Reeditado em 08/01/2016
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