Comentário do Evangelho do sábado da 12ª Semana do Tempo Comum
(Gn 18,1-15 ; Sl (Lc 1,46-47.48-49.50.53.54-55) Mt 8, 5-17)
Um oficial pagão, romano, excluído do povo israelita, vai ao encontro de Jesus e demonstra sua fé de maneira tão profunda que O comove. A sua humildade é tamanha a ponto de se auto-avaliar e se sentir indigno de receber o Mestre em sua casa, assim como fizera Maria. Ele acredita no poder de Jesus e confessa que mesmo à distância Ele pode curar.
Ao elogiar a fé do centurião romano, Cristo declara que não encontrou fé igual entre os israelitas, povo escolhido por Deus Pai. E assim rompe com o exclusivismo do povo escolhido revelando que multidões de outros povos receberão a fé e irão participar da glória eterna junto aos justos, aos santos patriarcas que deram origem àquele povo que agora rejeita a realização da Promessa de salvação, o Filho de Deus feito homem.
Cristo afirma que todos aqueles que não viverem de acordo com a fé, mesmo os israelitas, condenar-se-ão ao inferno.
Excluídos também eram os doentes, os possuídos pelo demônio e Jesus os cura, os acolhe misericordiosamente, reintegrando à comunidade, dando-lhes oportunidade de servir, como a sogra de Pedro.
A Salvação é oferecida a todas as nações, a todos os que acreditam na promessa de Deus.
Assim como a promessa feita a Sara na 1ª leitura se cumpriu, se cumprirão todas as promessas em nossa vida, desde que creiamos no poder misericordioso do Senhor.
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