Comentário do Evangelho da 5ª feira
          da 12ª Semana do Tempo Comum
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                   (Gn16,1-12.15-16;Sl105; Mt 7,21-29)

 

Com os versículos do Evangelho de hoje Jesus conclui o Sermão da Montanha nos exortando a buscar sempre a vontade do Pai que deve ser cumprida, pois é o caminho que nos leva à vida.

O Senhor quer que realizemos boas obras, mas fazendo a vontade do Pai, não a nossa, como fez Sarai querendo antecipar o Plano de Deus na sua vida e de Abrão.

Fazer boas obras em nome de Deus, como seus enviados, seus representantes segundo a nossa vontade, é uma pratica comum entre os falsos profetas. Elas de nada valerão.

Quando chegar o dia da Parusia, o momento da prestação de contas, o Senhor não as reconhecerá e nem nos reconhecerá como profetas, como cristãos fiéis à sua vontade, à sua doutrina.Pelo contrário, nos condenará por termos usado seu nome em vão.

 Não basta ouvir, ler, estudar, pregar a Palavra de Deus. Além de conhecê-la e pregá-la, é preciso pô-la em prática, vivê-la, senão estaremos construindo a nossa vida sobre areia, sem alicerce; e ela desmoronará ao ser atacada pela primeira tempestade.

Se a construirmos sobre a rocha, que é Jesus, também seremos atacados por tempestades, isto é: por problemas, mas resistiremos especialmente fortalecidos por nossa fé.

Os dois tipos de construtores são qualificados de prudente e sem juízo, conforme termos sapienciais. Se pertencermos ao grupo prudente podemos como o salmista dar graças ao Senhor por sua bondade.

“Jesus apresenta com autoridade a sua mensagem como terreno firme  sobre o qual  se pode construir uma vida  frente a fúria dos elementos”.


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