Cristãos como sal da terra que preserva a vida e dá sabor ao viver.
Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. (Mat 5:13). Neste versículos Jesus faz alusão ao sal, e está expressão depois veio s se tornar uma forma de elogio e um elogio muito precioso, pois quando alguém queria sublinhar a solidez de uma pessoa, era comum se dizer: “Está pessoa é o sal da Terra.” Quando estudamos a história da humanidade vemos que o sal nos tempos antigos era algo preciosos. Houve uma época em que os soldados romanos recebiam os seus pagamentos em sal, eis ai a origem da palavra salário (salarium argentum). E entre os romanos, existia uma frase em latim que era um dito comum no ramo comercial, e que ainda hoje é usado entre eles: (Nil utilius sole et sale). “Nada é mais útil que o sol e o sal”
E continuando o estudo veremos que, na época de Jesus o sal era associado com três qualidades especiais:
1 – O sal se relacionava com o pensamento de pureza. A sua faiscante brancura fazia com que a associação fosse fácil. Os romanos diziam que o sal era o mais puro do mundo porque procedia das duas coisas mais puras que existem: o sol e o mar. Para os religiosos da época era usado como oferenda, e no culto sacrificial o judeu acompanhava toda oferenda com um pouco de sal. Então entendemos que o Cristão deve ter a pureza como um de seus objetivos a ser alcançado. Ou seja, para que o cristão seja o sal da Terra, deve ser um exemplo de pureza. Mas de que pureza e onde deve estar está pureza aqui citada? A pureza no Cristão vem do ver e sentir diferente da maneria em que o mundo vê e sente as coisas. O mundo olha para as coisas imorais e as acham boas de se seguir, já o Cristão busca desviar-se delas. Não que o Cristão não fique irado, ele até pode ira-se o que ele não pode fazer e alimentar a ira a ponto de deixar nascer o desejo de vingança. O Cristão será tentado pelos seus desejos por que ele é um ser humano e sente desejo, mas ele deve pedir ajuda ao Espírito Santo para que o fortaleça e não o deixe cair no desejo. Ou seja, o Cristão deve levar uma vida que buscar primar sempre pelo sentir melhor, por uma pensar melhor e por um agir melhor tendo sempre como parâmetro o sentir de Cristo Jesus. E aqui está o local da pureza no Cristão ela deve estar no seu interior. E, é bom lembrar que é mister que a pureza deve sempre estar em nós, ou seja, cada um deve buscar a purificar a si mesmo e não a outrem. Porque tudo é puro para o puro de coração.
2 – No mundo antigo e ainda o hoje o sal é um conservante natural. No tempo antigo quando não havia freezers ou a técnica de desidratar alimentos e nem liofilização, era o sal que conservava os alimentos. Sendo assim entendemos que o cristão deve ser o elemento antisséptico e purificador em qualquer grupo em que se encontre presente. Deve ser a pessoa que por sua simples presença derrota a corrupção e faz com que para outros seja mais fácil ser bons. O Cristão é aquele que leva luz onde as trevas imperam, o Cristão é aquele que leva amor onde o desamor se faz presente o Cristão deve levar vida onde a corrupção da morte se faz presente. Ou seja, o Cristão influencia e não influenciável. Porque o sal não foge da corrupção da morte ele a expulsa.
3 – E finalmente chegamos a terceira qualidade do sal, a mais evidente e principal qualidade do sal é que ele dá sabor. A comida preparada sem sal é tristemente insípida e até pode chegar a ser repulsiva. Quando deixamos Jesus entrar em nossa vida principia-se o redescobrir do brilho e da alegria de viver. Em um mundo angustiado o Cristão se firma em Cristo e consegue manter a serenidade. Em um mundo onde há depressão e a perda da vontade de viver, o Cristão segue sendo o único a ser inundado pelo prazer de viver. A vida Cristã deve ser algo radiante. E será se aprendermos que amar mais é melhor que ser amado. Infelizmente, muitos de nós escolhe viver em fiúza das coisas materiais e com muita frequência, a frustração deste modo de viver, o leva se vestir como um alguém enlutado que assiste a um funeral, e uma vida que deveria ser de festa ser torna expressão da tristeza, e ele é como um espectro vindo de outro mundo exalando morte e tristeza por onde passa. E aqui aprendemos que em qualquer lugar que o cristão esteja deve ser o sal da Terra, o difusor da alegria. O ser Cristão é para a vida o que o sal é para a comida. Amadurece, preserva a vida e dá sabor ao viver. O Cristão como o sal deve ver em tudo e em todas as situações uma oportunidade de pôr em prática o amor, que Jesus nos ensinou a praticar.
E se como Cristãos não cumprirmos o nosso objetivo, iremos por mau caminho. Estamos destinados a ser o sal da Terra; se não levarmos à vida a pureza, se não usarmos o poder antisséptico do amor, e não formos fonte de alegria e esplendor que é o nosso dever como Cristãos, devemos ater-nos a sofrer as consequências. De se tornar insípido e sal insípido só serve para ser pisado. Que o amor de Cristo Jesus seja o arbitro de nossos corações.
(Molivars).