Os três requisitos para a vida de um verdadeiro Cristão. (Parte 2)

Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. (Mar 8:34). Continuando o estudo deste versículo, vemos onde Jesus diz: “tome a sua cruz”, esta é uma ordem que seriamos tolo se a levássemos só pé da letra ela perderia o sentido e se tornaria algo morto. Mas quando buscamos entendê-la com o espírito ela se torna viva. A linguagem oriental é sempre tão vívida como pode ser a mente humana. Quando Jesus nos diz que devemos tomar a nossa cruz Ele não se refere a um sacrifico na crucificação. Mas sim num constante agir por amor e em amor, a cruz para Jesus não era símbolo de sofrimento mas sim de redenção. Na cruz principiaria a vitória para o bem de toda a humanidade, então entendemos que a cruz é capacidade de entender mais e melhor o próximo. A primeira ordem é a de negar s si mesmo e em segui tomar a cruz da consumação do amor. Pois quando deixamos de lado o mim mesmo nasce em nós a capacidade de perdoar e de amar pelo simples prazer de amar.

Segundo os historiadores Jesus sabia muito bem o que significava a crucificação. Quando era menino de uns onze anos, Judas o galileo tinha encabeçado uma rebelião contra Roma. Tinha atacado ao exército real em Seforis, que estava a uns seis quilômetros de Nazaré. A resposta dos romanos foi rápida e em violento contra ataque, queimaram a cidade integralmente; seus habitantes foram vendidos como escravos; e dois mil rebeldes foram crucificados, a beira do caminho Para servirem como uma terrível advertência para outros que queriam fazer o mesmo. Tomar nossa cruz significa estar preparados, não para enfrentar um exército romano, mas para enfrentarmo o exército de nossos desejos e dos defeitos psicológicos que carregamos dentro de nós, porque mais perigoso do aquilo que está fora de nós é o que temos dentro de nós. É fácil partimos de uma paixão avassaladora para um ódio destruidor. Também se faz fácil justificar o desamor dizendo o seguinte: “Eu sou o filho do rei não mereço migalhas somente o melhor”, mas as vezes são as migalhas que constroem o verdadeiro caráter de Cristo em nós. Jesus nos ensinou que nada é pequeno demais, e que servir ao próximo não é demérito, mas sim grande mérito no reino de Deus. Porque Ele sendo Deus serviu mais que foi servido, e abraçou a cruz de foram obediente, e obediência até a morte física.

Diferente dos dogmas que vemos hoje em dia a honestidade de Jesus chega a ser assustadora. Ninguém poderia dizer jamais que tinha seguido a Jesus sob falsos atrativos. Ele nunca buscou subornar as pessoas oferecendo-lhes um caminho fácil, onde as riquezas materiais se fizessem mais importante que o servir em amor e verdade, e nem tão pouco as assustou com profecias destruidoras. Não lhes ofereceu uma vida passiva, da qual alguém se deita e diz: “eu não faço mal a ninguém estou no reino”, Ele ofereceu uma vida de serviço que os levariam a glória. Quando Ele diz tome a sua cruz Ele diz suporte o peso do servir, que eu estarei contigo. Em Jesus tudo foi gerado e por Ele conhecemos o amor na forma mais vívida e esplendorosa. Jesus caminhou para cruz e a ergueu antes de ser erguido nela e Ele fez isto para que todo aquele que nEle venha a crer tenha vida. Mas tem outro lado a vida nos foi dada não para ser guardada, mas sim para ser compartilhada.

Nós devemos usar a nossa vida e não escondê-la. E aqui mudam-se todas as pautas terrestres. Muitos guardam a sua vida para que ela seja perfeita e sem cicatrizes, mas Jesus nos ensinou o seguinte: Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preserva-la-á para a vida eterna. (Joã 12:25). É comum perguntarmos, o que posso obter na vida e da vida? Mas Jesus nos ensinou de forma vívida e vivida o seguinte: nos devemos perguntar; quanto eu posso dar de minha vida para o bem do próximo? Também tentamos sofrer o mínimo ou nos isentar de sofrer por ingratidão; e aqui cabe saber que ao preocuparmo-nos com a ingratidão alheia nos tornamos ingratos, porque aquele que se alimenta sacrifício amoroso e gracioso de Cristo e não agradece a oportunidade de ser gracioso é um ingrato por natureza. O verdadeiro Cristão não vive em busca de ser abençoado porque Jesus já nos abençoou deveras com o perdão de nossos pecados, o Cristão busca ser benção onde quer que ele esteja. E quando negamos a nós mesmos e erguemos a nossa cruz, entendemos que a vida que nos foi dada, não é para que a guardemos para nós, mas sim para que a utilizemos para outros; não devemos poupar sua chama, e sim deixá-la ser consumida por Cristo num servir ao próximo em amor e verdade. E para fechar vemos que Jesus nunca pediu as pessoas para fazer ou enfrentar nada que Ele mesmo não estivesse preparado para fazer ou enfrentar.

E o que aprendemos aqui? Aprendemos que:

A vida Cristão e feita de um constante negar a si mesmo.

Teremos Cruz para carregar, mas que nunca estaremos sozinhos.

O verdadeiro Cristão não se preocupa com a ingratidão.

A vida Cristã é feita de perguntar; o que eu posso fazer de bom? E não no; que eu posso ganhar de bom?

Que o amor de Cristo Jesus seja o arbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 12/10/2015
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