Comentário do Evangelho da 2ª feira 
        da 12ª Semana do Tempo Comum

              (Gn12,1-9;  Sl 32(33); Mt 7, 1-5)

 

 

     Dando continuidade aos diversos assuntos abordados ao longo do Sermão da Montanha Jesus começa nos versículos de hoje uma série de breves instruções e exortações.  
      Inicialmente contra o julgamento arrogante “hipócrita” que despreza e condena o outro. Ele cita a proporção usada pelos rabinos para proibir o julgamento. 
     São Paulo em Rm14,10-12 aplica o ensinamento  à comunidade cristã, a propósito da consciência escrupulosa e formada: “Tu, por que julgas o teu irmão? Tu, por que desprezas o teu irmão? Todos devemos comparecer diante do tribunal de Deus, como está escrito: Por minha vida - diz o Senhor -, diante de mim se dobrará todo joelho, toda boca confessará Deus. Assim pois cada um de nós  prestará contas de si  a Deus.
    Para isto precisamos ser pessoas de fé e fiéis como Abraão que confiou nas promessas de Deus e viveu sua vocação certo que havia sido escolhido por Deus. 
     Hoje somos nós os povo escolhido, os descendentes de Abraão. 
      O ensinamento de Jesus aqui e também o de Paulo em Rm 14 encerra uma observação psicológica correta: o ser humano esforça-se para não ver seus defeitos a fim de conviver com eles. 
      Devemos estar vigilantes a fim de evitarmos julgamentos severos e impiedosos aos nossos irmãos.Peçamos ao Pai a graça de sermos misericordiosos com os nosso semelhantes como o Pai é misericordioso conosco.


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