Comentário da Liturgia 5ª feira
    da 10ª semana do Tempo Comum.

                  IICor 3,15_4,1.3-6; Sl 84 ; Mt 5, 20-26.

O primeiro Testamento dizia através da Lei de Moisés “não matarás...” Jesus é autoridade soberana, é maior que Moisés, e diz: quem não perdoa é réu de juízo e de decisão própria se afasta Deus. É assustador o que nos diz o texto do Evangelho de hoje: o homicídio brota das pequenas ofensas. As pessoas têm vivido o egoísmo, já não perdoam. Não amam nem respeitam vida do outro. Nós amamos por que Deus nos amou primeiro, e só ama a Deus quem ama ao irmão. Se , não perdôo, guardo mágoa, rancor, ressentimento e alimento vingança no coração contra o irmão, não amo a Deus. E isto nos faz mal. À medida que perdoamos ao irmão, somos perdoados por Deus. Quando amaldiçoamos o adversário, amaldiçoamos a nós mesmos, diz o AT. Não devemos pagar o mal com o mal, devemos rezar por quem nos persegue, abençoar a quem nos amaldiçoa, e pagar o mal com o bem. Para sermos verdadeiros cristãos devemos amar e permanecer em Deus para que Ele que é amor permaneça em nós. O ser humano por não agir assim teve sua imagem deformada. E ela pela presença do Espírito Santo vai sendo transformada aos poucos, como se fosse uma transfiguração, para que voltemos a nos assemelharmos a Deus. À medida que nos transformamos devemos ter a responsabilidade de usar nossos dons, nossos ministérios para levar a mensagem, para levar o próprio Jesus, que é a imagem gloriosa do Pai, a luz do mundo, ao irmão. Devemos ser servos, simples instrumentos para que a glória do Senhor habite em nossa terra.


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