Um reino além do reinado.
Este versículo nos traz uma representação bem clara do reinado de Jesus Cristo quando Ele pede: dizendo-lhes: "Vão ao povoado que está adiante de vocês; logo encontrarão uma jumenta amarrada, com um jumentinho ao lado. Desamarrem-nos e tragam-nos para mim. (Mat 21:2). Aqui vemos duas coisas se revelarem:
1 – A primeira foi para que se cumprisse a profecia como os versículos seguinte explicam: Isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta: “Digam à cidade de Sião: ‘Eis que o seu rei vem a você, humilde e montado num jumento, num jumentinho, cria de jumenta’”. (Mat 21:4,5). (Zac 9:9).
2 – A segunda vemos demonstrado aqui símbolo, que era algo vivo e claro para o povo daquela época. Demonstrando que o chamado de Jesus não era para um reinado em um trono material ou politico, e sim o do coração. Ele chegou de forma humilde e cavalgando sobre um asno. E é aqui que Devemos buscar entender o contexto histórico e os costumes da época para que asseguremos a verdadeira compreensão do significado dessa ação. No Ocidente o asno é um animal desprezível que serve somente para cargas, mas no Oriente ele chegava a ser um animal nobre. Os reis costumavam cavalgar sobre asnos, e sempre que o faziam era para demonstrar que chegavam em som de paz. Porque o cavalo era sinal de guerra, quando um rei entreva em uma cidade montado em um cavalo era porque estava em guerra. Sendo assim entendemos que a montaria em um cavalo era um sinal de poder pelo poder, e a montaria em um asno era um sinal de poder pela paz. De maneira que quando Jesus afirmou que era rei, afirmou que era o rei da paz. Demonstrou que não vinha para destroçar, e sim amar; não para condenar, e sim ajudar; que o seu poder não vinha e nem viria das armas, e sim da força do imensurável amor. Então o que podemos ver e entender nesta cena é a dupla virtude de Jesus; a coragem de Jesus e a sua afirmação sobre si mesmo e seu amor. E que nEle estava e está o último chamado de Deus aos homens para que lhe abram não seus palácios, mas sim seus corações.
E nós como Cristãos enquanto cópias de Cristo devemos abrir os nossos corações para que dele exale o amor. Mas não o tipo de amor bajulador o conformista, mas um tipo de amor ativo que produza vida mesmo que muitos não compreenda. Pois é o que Jesus demonstra nos versículos seguintes quando expulsa os vendedores do templo. Que o amor de Deus Pai seja sempre o impulsionador de nossas vidas.
(Molivars).