O Atuar da generosidade na vida de um Cristão.
Aqui nesta passagem que tem início neste versículo e vai até o quinze vemos Paulo ensinar sobre a generosidade; E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará. (2Co 9:6). Está passagem suscita falar pelo menos três linhas de pensamentos; uma está ligada as coisas materiais, porque e generosidade está intimamente ligada a lei da semeadura; outra linha nos remete a colheita que está intimamente ligada a vida emocional e espiritual de cada um de nós; e a última nós mostra o agir que a generosidade tem na vida de cada um de nós. Porque o dar atua de maneira maravilhosa no ser de três pessoas:
1 – Faz maravilha na vida de outrem:
Aliviando sua necessidade. Muitas vezes ao nos encontrarmos sem recursos materiais ou emocional, e recebemos uma dádiva proveniente de outra pessoa, nos sentimos aliviados e agradecidos como se viesse do céu. E este alívio de uma maneira ou de outra age como se restaura-se nossa fé (confiança) na humanidade e naqueles que nos rodeiam. Muitas vezes quase inevitavelmente acontece que quando estamos necessitados, amarguramo-nos e nos sentimos esquecidos e rechaçados. Então quando somos capazes de brindar alguém com um ato de generosidade restauramos a fé deste, como se acendêssemos uma nova luz em seu caminho. Sendo assim entendemos que o ato generoso do doar mostra a outrem que o amor e a bondade não morreram. E que o ato de amor da cruz está presente e representado para que aquele que foi brindado com este ato de glórias a Deus. Ou seja, a nossa atitude dadivosa num momento de necessidade é algo que leva às vidas de outros não só nosso amor, mas também o de Deus.
2 – Faz maravilhas a nós mesmos:
– Garante que nossa declaração de sermos Cristãos, se faz verdadeira. Na época isto era algo especialmente importante principalmente no caso dos coríntios. A Igreja de Jerusalém, que era quase totalmente judia, ainda considerava os gentios com suspicácia e em seu coração, ou seja, duvidava de que o cristianismo fosse para eles. As ofertas generosas das Igrejas gentías deveu lhes ter garantido a realidade do cristianismo gentio. Quando somos capazes de sermos generosos deixamos claro de que somos Cristãos não somente com palavras, mas com atos de amor e verdade.
– O ato de generosidade mesmo que momentaneamente, traz a gratidão e o amor de outrem para as nossas vidas. E neste mundo mais que qualquer outra coisa, necessita-se algo que nos una a nosso próximo. E todo Cristão deveria entender que não há nada mais precioso que a comunhão, e a generosidade é um passo essencial no caminho da verdadeira comunhão que levará união entre os seres humanos.
3 – Faz a vontade de Deus na terra:
O ato dadivoso cumpre vontade de Deus, porque a generosidade deve estar ligada de forma inextricável com o amor. E cada ato de amor revela a eficácia do ser Cristão, pois somente o amor faz gerar orações de gratidão a Deus. As pessoas veem nossas boas obras, exemplificada nos ensinamentos de Cristo Jesus, e entendem que cada Cristão busca ser cópia de Cristo e então gratos glorificam a Deus. Sem dúvida alguma é maravilhoso pensar que algo que possamos fazer pode obter que os pensamentos e corações dos homens se voltem para Deus, porque isso significa nada menos que algo que nós podemos fazer pode dar alegria a Deus. Porque e bom que entendamos que neste mundo, o que mais agrada e nos aproxima de Deus é, a capacidade de sermos generosos em amor e verdade.
E por que podemos afirmar tudo isto? Firmamos isto quando vemos Paulo dizer: Graças a Deus pelo seu dom inefável! (2Co 9:15). Aqui Paulo faz com que os coríntios pensem, e nos dias de hoje ele nos leva a pensar, na maravilha do dom de Deus que foi infinitamente expressado em Jesus Cristo, cujo mistério jamais se esgotará e cuja história jamais poderá ser contada totalmente, e ao fazê-lo, é como se dissesse: “Vocês, que foram tratados tão generosamente por Deus, como poderão não ser generosos para com os outros?” Que cada um de nós consulte o seu coração a respeito do agir em generosidade de amor e verdade. E que cada um seja arbitro de si mesmo no que tange fazer a vontade de Deus.
(Molivars).