O verdadeiro ouro, não é aquele que aos nossos olhos nos parecem raros, caros, onde o seu brilho ofusca pela beleza artificial, este ouro..., o dinheiro pode compra-lo, adquiri-lo, possui-lo, decora-lo, molda-lo ao sabor do desejo, como nosso entender, podemos direcionarmos diante da significância e do  tamanho do nosso ego, demonstramos desta feita, apenas ambição pelo que reluz, pelas vitrines aguçadas dos nossos olhos;
Este ouro, valoriza o amor negocista, aquele amor que na insensatez dos sentimentos, lampeja piamente no falso brilho que resplandece aos nossos olhos;
Em desventura, alçamos caminhos fugazes, onde nada nos parece legítimo, apenas com a sensatez e a sensibilidade do coração, voltamos na coragem,
O caminho  requer sacrifícios,  requer uma parada obrigatória dos nossos atos, uma reflexão profunda, diante do espelho de nossa consciência, enfrentarmos nossos medos, nossos pecados, nos enobrece, nos fortalece diante da vida, diante de Deus, o passado nos enriquece pelas experiências boas, ou, más, o futuro oferece uma segunda chance, para que possamos enxergar o verdadeiro ouro esfumaçado, enterrado, precisando apenas ser lapidado em nossos corações; encontraremos o caminho estreito, de volta, para assim..., sentir uma força inabalável no coração e dizer depois da tempestade, eu creio SENHOR!

Norma Moura 20/10/2008