Boas novas para todos.

Nestes versículos Lucas narra o nascimento de Jesus: Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. (Luc 2:8-11). Mas aqui se apresenta algo maravilhoso a história nos conta que o primeiro anúncio de Deus foi aos pastores. E porque se faz interessante? Eles eram desprezados pelos bons ortodoxos de seus dias. Virtualmente não podiam cumprir com todos os detalhes da Lei cerimonial; não podiam observar todas as meticulosas lavagens de mãos, as normas e as regulamentações. O cuidado de seus rebanhos os absorvia e os ortodoxos os consideravam como pessoas inferiores. Mas a boa nova ou a mensagem de Deus chegou primeiro a esses homens simples do campo.

Hoje em dia ainda vemos isto acontecer muitos são relegados a um segundo plano por não preencherem determinados requisitos desta o daquela denominação. Ha entre nós muitos que se acham santos, porque jejuam, cantam e porque oram ou até mesmo porque seus erros estão escondidos e quase ninguém vê. Orar, jejuar e louvar faz parte da vida de um bom crente. Porque foi isto que Jesus nos ensinou, mas Jesus nos ordenou e mostrou de forma vívida e vivida que o nosso dever está em praticar a misericórdia. Barclay nos uma explicação sobre a palavra misericórdia que se encaixa aqui perfeitamente ele diz o seguinte: “A palavra hebraica que quer dizer misericórdia é chesedh; é uma dessas palavras que não se podem traduzir. Não significa somente simpatizar com alguém no sentido corrente do termo; não significa somente sentir-se triste pela desgraça de outros. Chesedh é a capacidade de entrar em outra pessoa até que virtualmente consigamos ver com seus olhos, pensar com sua mente e sentir com seu coração.” (Trecho extraído do livro Palavras chaves).

E quando entendemos isto entendemos a grandiosidade do amor sempiternal de Deus para com a humanidade. É certo que Deus sabia e sabe o que nos sentimos, mas quando o Verbo se fez carne Ele passou a sentir da maneira que sentimos. Jesus enquanto estava na terra era um ser humano com todas as debilidades que nós seres humano sofremos e temos. E fez isto por dois motivos primeiro para nos ensinar que somos capazes de amar perdoar e de vencer o mundo. Segundo para nos ensinar que todo líder deve sempre olhar para todos os lados a começar dos pequenos. Conta uma lenda antiga que um rei, Europeu causava preocupação ao seu séquito desaparecendo de quando em quando. E depois de investigarem descobriram ele fazia caminhadas incógnitas entre o povo. Quando lhe foi pedido que não o fizesse por questões de segurança, ele respondeu: “Não posso governar a meu povo sem saber como vivem.”

E aqui aprendemos algumas lições:

1 – A igreja existe para curar os feridos e levantar os caídos estejam eles onde estiverem.

2 – A igreja é para resgatar o perdido, pois a igreja não composta só de santos, mas sim de pecadores em santificação.

3 – Não cabe a igreja colher e selecionar, e dever da igreja semear a boa nova a toda a humanidade em todos os lugares, independente do nível social e da formação cultural, pois só existe uma que ira selecionar e este é Jesus Cristo.

4 – E por últimos, é dever de todo líder buscar conhecer os seus liderados, para que possa entendê-los. Mas o que vemos acontecer hoje em dia e o contrário vemos líderes querendo que seus liderados o entendam, e está atitude não coaduna com os ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo.

Que a paz de Cristo Jesus seja o arbitro de nossos corações.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 07/03/2015
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