O verdadeiro Amor Não é Cego, Mas é Perdoador.
Aqui Jesus nos dá um novo mandamento: Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. (João 13:34,35). Este mandamento se faz muito necessário nos dias de hoje, porque vivemos em uma época em que o amor se faz ausente nos corações das pessoas. Amar ao próximo não era um mandamento novo, porque vemos isto lá em, (Lev 19:18), mas o que se faz novo e extraordinário é amar o próximo da mesma maneira que Cristo nos amou. E Ele reitera que amando é que somos reconhecido como seus discípulos. E aqui vemos algo para estudarmos primeira como Jesus nos amou, e segundo quem nos capacita a amar com Jesus nos amou.
Diante de nós abrem-se as três características básicas do amor de Jesus:
1 – Amor sem egoísmo; Jesus amou a seus discípulos sem egoísmo. Até no mais nobre dos amores humanos tem um quê de egoísmo. É comum que pensemos, embora seja de maneira inconsciente, no que obteremos do amor. Pensamos na alegria que o amor correspondido pode nos dar, ou ficamos temendo o vazio e a solidão que experimentaremos se este amor não for correspondido. Pensamos com frequência, ou possivelmente sempre: O que significará este amor para mim? E sendo assim entendemos que o que realmente esperamos deste é a nossa própria felicidade. Mas Jesus, pelo contrário, nunca pensava em si mesmo. Seu único desejo era dar-se a si mesmo e tudo o que tinha àqueles a quem amava. Seu único desejo era fazer algo por eles, algo que sabia que era o único que o podia fazer. Jesus não mediu sacrifico no agir de seu amor. Nada do que lhe era pedido podia ser muito. Se o amor significava a cruz, Jesus estava disposto a enfrentá-la. Nós estamos acostumados a cometer um engano. Cremos que o amor deve nos proporcionar felicidade. Mas o tipo de amor que espera algo sempre sofrerá frustrações e com as frustrações vem a tristeza. E por este motivo Jesus nos ensinou de forma vívida e vivida que o amor deve ser desprovido de sentimentos egoístas. O amor só pode proporcionar felicidade quando é vivido de forma livre e espontânea e por este motivo o amor é um sentimento inconquistável. E, é este tipo de amor que Jesus nos ensina e nos convoca a praticar.
2 – Amor baseado na singularidade e na confiança; Jesus amava a seus discípulos com um amor singular baseado na confiança. Conhecia a fundo a seus homens, e nos conhece de maneira individual e profunda. Conhecia e todas as suas debilidades e, apesar delas, Ele os amava. E Ele conhece as nossas debilidades e mesmo assim confiou neles e confia em nós para entregar seus ensinamentos. Aqueles que nos amam em realidade são aqueles que conhecem nossos aspectos menos favoráveis e entretanto nos amam igualmente. Amar não somente gostar daquele que nos parece bom, mas é entender que todos nós somos compostos de algo bom e de algumas características não tão boas assim. É comum ouvirmos dizer que o amor é cego. Mas isso não é certo, porque se o amor fosse cego seria um sentimento destruidor, as vezes a paixão nos, cega porque ficamos iludido pelo proveito que podemos tirar do que o que realmente se mostra proveitoso. Devemos entender que o verdadeiro amor tem os olhos bem abertos. Porque não ama o que imagina sobre o outro mas o que este é realmente. Não ama uma parte da pessoa mas à pessoa em sua totalidade. Não toma o outro só nas boas mas também nas más horas. E entende que todos nós somos passiveis de errar e que somos falhos. E, é por este motivo que confiança não é algo que se possa se conquistado, mas sim e algo que devemos ter dentro nós para que possamos depositá-la em outrem. Quando somos capazes de depositar confiança em alguém a trazemos para perto de nós e somente assim a conhecemos. Porque jamais chegaremos a conhecer a fundo a uma pessoa até que não vivamos com ela. Quando só a vemos de maneira esporádica, não conhecemos mais que seus melhores aspectos. Só quando vivemos com alguém descobrimos suas manias, seu mau humor e seus pontos fracos. E o mesmo acontece a outros conosco. E então vemos quão grande é o coração de Jesus que nos amou tal qual somos. E este tipo coração que devemos almejar ter dentro de nós.
3 – Amor perdoador; Jesus amava a seus discípulos com espírito de perdão. O líder do grupo o trairia; todos o abandonariam e se afastariam dele quando os necessitasse. Durante o tempo que viveu na Terra como homem nunca o chegaram a entender totalmente Eram cegos, insensíveis, lentos para aprender e incapazes de entender. No final, correram de medo. Mas Jesus como um verdadeiro líder não experimentou nenhum rancor para com eles. Não havia fracasso que não pudesse perdoar. O amor que não aprendeu a perdoar não pode ser chamado de amor, porque não gera vida, pois carrega consigo o fel letal da vingança que leva a morte. Devemos lembras que somos criaturas débeis e existe uma espécie de lei da natureza pela qual machucamos mais a quem mais amamos. É como ouvirmos dizer E é por essa razão que qualquer amor verdadeiro deve construir-se sobre o sentimento de perdão porque se não existir o perdão não haverá amor.
E quando Jesus diz: Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros. (João 13:35). Ele deixa claro aos seus discípulos e a nós que só seremos reconhecido pelo amor que somos capazes de praticar. Ser Cristão é ser cópia de Cristo, não basta somente orarmos, cantarmos louvores ou pregarmos bem é preciso praticar o ser Cristão, a todo momento de nossas vidas seja onde estivermos e como estivermos. Estamos aqui para treinarmos e fortalecermos a nossa capacidade de amar, para que um dia no reino do Pai possamos ser perfeitos no praticar do amor. É bem certo que sozinhos som incapazes de praticar o amor, mas é por esta razão que Jesus nos deixou e Espírito Santo.(João 14:15-18). Ele nos capacitará a amarmos uns aos outros como Jesus nos amou. Pois o mesmo Espírito que reviveu os ossos secos no deserto pode e poderá reviver corações ressequidos e sem amor. Que o amor vontade seja a mola mestra de nosso viver em Cristo.
(Molivars).