Comentário da Liturgia 3ª feira 
 da 9ª semana do Tempo Comum
      
                       (Tb2,9-14; Sl 111; Mc 12, 13-17) 


Os dirigentes do povo enviaram a Jesus alguns fariseus e partidários de Herodes para pregar-lhe uma armadilha e terem um motivo para condená-lo. Estes lhe perguntaram se era justo pagarem impostos a César, imperador de Roma, se eram israelitas. Os fariseus aceitavam resignados a situação como castigo divino que só terminaria com a vinda do Messias. Apesar de fariseus e herodianos discordarem entre si, se unem contra o inimigo comum. Jesus ao perceber a hipocrisia pergunta para eles: por que me tentais? Se dissesse que sim estaria contra o povo que pagava imposto insatisfeito, revoltado; se dissesse que não seria o início de uma revolução, pois eles mesmos iriam entregá-lo aos romanos. Jesus com gesto de Sabedoria indaga de quem é a imagem e a inscrição da moeda. Diante da resposta ele diz: ”Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, causando-lhes grande surpresa. Enquanto eles dizem pagar Jesus usa o verbo devolver, pois tudo é de Deus. Nada é nosso, nem mesmo as nossas vidas. Devemos ser justos e ter os corações firmes e confiantes no Senhor, sem nada temermos e sempre amarmos ao Senhor como nos exorta o salmo 111 e nos testemunha Tobit na 1ª leitura da liturgia de hoje. 


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