Comentário da Liturgia da 2ª feira
da 9ª semana do Tempo Comum.
(Tobias 1, 1-2ª;2,1-9; Sl11 ; Mc 12,1-12 )
O texto do Evangelho de hoje é a sequência do capítulo 11 quando Jesus entra triunfalmente em Jerusalém e vai ao Templo, observa tudo que acontecia lá. Segue o episódio da figueira estéril e do gesto profético de Jesus para o povo, a expulsão dos vendilhões do templo que já não cumpria sua vocação- era um covil de ladrões. Jesus então conta a parábola dos vinhateiros homicidas aos dirigentes do povo. Ele fala numa linguagem que os fariseus, os doutores da lei, os anciãos entendiam muito bem, pois fazia parte do contexto da época. O dono da vinha é Deus. A herança de Deus é o povo, e esta o Pai dá ao Filho. Os arrendatários são os dirigentes que querem ficar com a herança do herdeiro, matando-o, como fizeram com os profetas que o precederam. A violência contra os profetas está documentada ao longo do Antigo Testamento. Eles perceberam que Jesus falava deles da mesma maneira que Jesus percebeu que eles queriam matá-lo. Os guias do povo excluem Jesus da construção do Reino de Deus, mas ele se torna a Pedra angular, base de toda nova construção. Tudo que Jesus disse se referia ao povo da Antiga Lei até que chega o ano 70 e o templo é destruído. Só resta hoje o muro das lamentações. No lugar do templo há duas mesquitas dos muçulmanos (exterminará os vinhateiros e dará a vinha a outro). Jesus coloca uma questão fundamental, a de acolher ou rejeitar. Seja naquela época ou hoje. Só tem um jeito é abrir o coração ou rejeitar. Ele nos deixa livre, mas é necessário sempre decidir. Temos que caminhar com Ele ou ir embora como aqueles dirigentes foram. Os chefes do povo israelita foram muito ingratos com Deus ao longo do tempo e a maior das ingratidões foi rejeitar e matar a Cristo, seu Filho. E matando a Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Messias enviado, eles perderam o direito de ser o Povo de Deus. Diz o salmo111”Feliz aquele que respeita o Senhor Deus”. Veja Tobit, homem temente a Deus, que mesmo no exílio conserva a sua fé, a sua crença. Somos chamados à prática da justiça, pois esta é sinal da presença do reino. Rejeitar a Palavra de Deus é rejeitar a presença de Jesus no nosso meio.É nosso dever de cristão exercer as obras de misericórdia, como fazia Tobit. Não basta apenas a fé sem obras. A fé deve ser transformada em atos, gestos concretos, ações que edifiquem a Igreja. Cada um de nós deve viver o Evangelho, a Palavra de Deus, dando testemunho.Não posso ser uma figueira estéril que só dá folhas, não posso ser um arrendatário que não paga o arrendamento e não cumpre minha a missão, não posso ser um templo que não cumpre minha vocação. Se não dei fruto até hoje, que eu comece a dá-los . Preciso ter cuidado, pois Deus vai cobrar os frutos que eu não produzi.
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da 9ª semana do Tempo Comum.
(Tobias 1, 1-2ª;2,1-9; Sl11 ; Mc 12,1-12 )
O texto do Evangelho de hoje é a sequência do capítulo 11 quando Jesus entra triunfalmente em Jerusalém e vai ao Templo, observa tudo que acontecia lá. Segue o episódio da figueira estéril e do gesto profético de Jesus para o povo, a expulsão dos vendilhões do templo que já não cumpria sua vocação- era um covil de ladrões. Jesus então conta a parábola dos vinhateiros homicidas aos dirigentes do povo. Ele fala numa linguagem que os fariseus, os doutores da lei, os anciãos entendiam muito bem, pois fazia parte do contexto da época. O dono da vinha é Deus. A herança de Deus é o povo, e esta o Pai dá ao Filho. Os arrendatários são os dirigentes que querem ficar com a herança do herdeiro, matando-o, como fizeram com os profetas que o precederam. A violência contra os profetas está documentada ao longo do Antigo Testamento. Eles perceberam que Jesus falava deles da mesma maneira que Jesus percebeu que eles queriam matá-lo. Os guias do povo excluem Jesus da construção do Reino de Deus, mas ele se torna a Pedra angular, base de toda nova construção. Tudo que Jesus disse se referia ao povo da Antiga Lei até que chega o ano 70 e o templo é destruído. Só resta hoje o muro das lamentações. No lugar do templo há duas mesquitas dos muçulmanos (exterminará os vinhateiros e dará a vinha a outro). Jesus coloca uma questão fundamental, a de acolher ou rejeitar. Seja naquela época ou hoje. Só tem um jeito é abrir o coração ou rejeitar. Ele nos deixa livre, mas é necessário sempre decidir. Temos que caminhar com Ele ou ir embora como aqueles dirigentes foram. Os chefes do povo israelita foram muito ingratos com Deus ao longo do tempo e a maior das ingratidões foi rejeitar e matar a Cristo, seu Filho. E matando a Jesus Cristo, o Filho de Deus, o Messias enviado, eles perderam o direito de ser o Povo de Deus. Diz o salmo111”Feliz aquele que respeita o Senhor Deus”. Veja Tobit, homem temente a Deus, que mesmo no exílio conserva a sua fé, a sua crença. Somos chamados à prática da justiça, pois esta é sinal da presença do reino. Rejeitar a Palavra de Deus é rejeitar a presença de Jesus no nosso meio.É nosso dever de cristão exercer as obras de misericórdia, como fazia Tobit. Não basta apenas a fé sem obras. A fé deve ser transformada em atos, gestos concretos, ações que edifiquem a Igreja. Cada um de nós deve viver o Evangelho, a Palavra de Deus, dando testemunho.Não posso ser uma figueira estéril que só dá folhas, não posso ser um arrendatário que não paga o arrendamento e não cumpre minha a missão, não posso ser um templo que não cumpre minha vocação. Se não dei fruto até hoje, que eu comece a dá-los . Preciso ter cuidado, pois Deus vai cobrar os frutos que eu não produzi.
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