Palavra de vida
 
 
Exortamos vocês, irmãos, a que (...) confortem os desanimados... (1Ts 5. 14)
 
Leitura Bíblica Lucas 8. 40 – 56
 
Na leitura de hoje, vemos um pai desesperado, pois tinha uma filha à beira da morte. Ele procura a ajuda de Jesus e, no meio do caminho para casa, ainda presencia a cura de uma mulher que estava doente há muitos anos. Imagino que Jairo tenha se sentindo encorajado por este milagre.
 
No entanto, pouco depois vieram lhe trazer a noticia de que a filha tinha morrido. Mais uma vez, Jairo recebe ânimo, agora por meio das palavras de Jesus, que assegurava que a menina seria curada. Vivemos numa época de muitos problemas: doenças, falta de dinheiro, corrupção, trânsito ruim...
 
Não nos faltam motivos para o cansaço e o desânimo. E quando outros se queixam de suas dificuldades, ficamos impacientes e tentamos provar que nosso problema é muito pior. Ou então dizemos: “É verdade, está difícil; não tem o que fazer...”
 
Como cristãos, precisamos ter palavras de vida, isto é, palavras que tragam ânimo, esperança, consolo e amor para as pessoas. Veja o que diz o versículo em destaque: devemos confortar, consolar os desanimados! Nos versículos antes e depois deste, o apostolo Paulo dá várias recomendações para a igreja em relação ao seu comportamento: deveria mostrar consideração e estima pelos lideres, prestar atenção e ajudar os irmãos no que precisassem, ser alegre e grata em tudo. Você não gostaria de conviver com pessoas assim?
 
Esse tipo de atitude está em falta hoje em dia. As pessoas buscam apenas seus próprios interesses. Poderíamos dizer que a postura geral é: “Todo mundo só pensa em si – só eu penso em mim”. Mas, assim como Jesus não deixou de encorajar Jairo em nenhum momento, nós também podemos e devemos ter sempre o bem-estar e o ânimo dos outros em vista. Assim como nós precisamos de consolo, outros também precisam – e quem melhor para consolar do que nós, que também conhecemos o sofrimento?
 
Consolar não é dizer o que a pessoa quer ouvir – é mostrar-lhe o amor de Deus em meio à dor.  
 
 
Texto retirado do livro Presente diário 16