Comentário da Liturgia da 6ª feira
   da 8ª semana do Tempo Comum
          Eclo 44, 1. 9-13; Salmo 149; Mc 11,11-26.

Jesus visita o templo em Jerusalém, observa o prejuízo da fé e da oração pelo abuso do poder econômico, o descaso das autoridades e retira-se para pernoitar em Betânia. Vê-se que os ensinamentos e o temor a Deus dos antepassados foram deixados de lado por sua posteridade.Os descendentes dos homens de misericórdia não são fiéis às alianças. A caminho do templo, no dia seguinte, Jesus amaldiçoa a figueira. Aquela árvore vistosa representa o povo escolhido, agora incrédulo, que tem a folhagem de aparências e não dá fruto. Ao chegar ao templo faz sua purificação, pois a casa de Deus não é lugar de comércio onde reina a ânsia insaciável pelo poder. Esta purificação é também simbologia de Jesus para cada um de nós que somos templos do Espírito Santo e nos deixamos contaminar com todo tipo de impurezas. Ele fez aquilo para mostrar que tem poder de expulsar o mal que está dentro de cada um de nós, de nos abençoar, de nos libertar. Os nossos corações devem ser casas de oração semelhantes ao coração de Jesus, onde Ele que tanto nos ama possa vir morar e encontrar amor e fé. Fé capaz de remover todos os obstáculos encontrados no nosso coração, na nossa vida, na vida da nossa família, na vida das pessoas por quem orarmos. Fé que nos capacite para o perdão e nos dê a confiança de que tudo que pedirmos a deus nos será concedido desde que seja para nosso bem, para o bem da Igreja e para honra e glória do Reino de Deus. Fé que nos leve a louvar ao Senhor, nosso Rei, entoando a cada dia com amor um cântico novo. 


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