SÃO JOSÉ E SUA FÉ EM JESUS

“ENTÃO, JOSÉ, SEU ESPOSO, SENDO UM HOMEM JUSTO E NÃO QUERENDO EXPÔ-LA À DESONRA PÚBLICA, PLANEJOU DEIXÁ-LA SEM QUE NINGUÉM SOUBESSE A RAZÃO.” (MATEUS 1, 19)

“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar e purificar-nos de toda injustiça” (1 João, 8). Sabemos que nossa condição de pecadores nos coloca diante de Deus como necessitados(as) de sua graça. Se somos pecadores e, de fato, somos, é para que nos prostremos ante nosso Deus, com humildade. “Ninguém como Deus!” O próprio São José se viu em uma situação psicológica e espiritual embaraçosa: não podia julgar – estaria já pecando; não se sentia à vontade com sua Maria, sua noive, porque não sabia da procedência de sua gravidez. Segundo o costume, para não ser ela apedrejada deveria José a dispensar, assumindo a paternidade, mesmo sem morar com ela. Ficaria difícil para ambos, como justificar essa separação repentina na forma da lei. O povo curioso gostaria de ter explicações: mesmo José, justo e santo, não sabia humanamente como fazer. Então, houve a intervenção do Céu. E a narrativa flui serena segundo a vontade santa de Deus, porque para Deus nada é impossível. Recentemente, uma juíza nordestina pedia aos pais que assumissem seus filhos e colocassem o nome deles na certidão dos filhos e das filhas, mesmo depois de um decurso de tempo considerado. E assim, pais e filhas se encontravam na forma da lei. Mas, ante de tudo, na forma do coração, as filhas desejam o reconhecimento de seus pais ou progenitores. Sabe-se que nossa cultura celebra o dia dos pais e é triste para uma criança em idade escolar não ir à escola por causa de não conhecer ou não ter seu pai. Essa situação constrangedora tem sua marca na vida de muita gente. E coube a Deus saber os verdadeiros caminhos da paternidade para que o amor de Pai não faltasse ao coração de Jesus. São José assumiu a paternidade legal, tornou-se pai nutrício – capaz de alimentar e cuidar, defender, amar e ensinar o ofício de carpinteiro a Jesus de Nazaré. Peçamos a São José a generosidade e a conversão de todos os pais, vivos e mortos, conhecidos ou não, santos e ainda não santos, para que nenhuma criança fique sem um ou apenas um bom e generoso pai. São José Operário, antes de tudo, José, Esposo de Maria e Pai adotivo de Jesus, proteja a todos nós seus filhos no Filho de Deus e no amor à Virgem de Nazaré, a Mãe de Jesus. Defenda-nos do mal, peça a graça de uma vida virtuosa e uma santa morte ao lado de Jesus e Maria e nos aproxime da Igreja, serva do Senhor na Terra e console o coração do nosso querido e meigo Papa Francisco. São José, rogai por nós para que sejamos dignos das promessas de Cristo. São José, falei-nos! Em vossas aflições e tribulações, o anjo do Senhor vos valeu! Valei-me, ó São José! (ore 10 vezes, invocando São José!)

REFLEXÃO:

”Mas, enquanto meditava sobre isso, eis que, em sonho, lhe apareceu um anjo do SENHOR, dizendo: ‘José, filho de Davi, não temas receber a Maria como sua mulher, pois o que nela está gerado é do Espírito Santo.’” (Mt. 1, 20)

J B Pereira
Enviado por J B Pereira em 24/12/2014
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