A Supremacia Sempiternal do Amor.

O apóstolo Paulo neste capítulo da primeira carta aos coríntios relata sobre a supremacia e a eternidade do amor. E ele faz isso porque na sociedade moralmente corrupta de Corinto, o amor era algo confuso com um significado sem importância. Hoje ainda vivemos as mesmas coisas, muitos de nós seguem confundidos pela vida achando que tudo se resume em ter, e tristemente não querem praticar e vivenciar o supremo sentimento que é o amor. O amor é a maior das qualidades humanas e é um atributo de Deus (1Jo_4:8).

Mas hoje estudaremos os versículos oito, doze e treze do capítulo treze da primeira carta aos coríntios, onde o apóstolo Paulo assinala três pontos sobre o amor cristão:

1 – Quando Ele diz: O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; (1Co 13:8). Ele afirma sobre a permanência absoluta do amor. Quando todas as coisas nas quais os seres humanos se vangloriam e se orgulham tenham passado, o amor prevalecerá. E, é lindo ver isso quando lemos um dos mais maravilhosos versos líricos das Escrituras, que está no livro de Cantares onde diz: “As muitas águas não poderiam apagar o amor, nem os rios, afogá-lo.” (Cnt 8:7). E aqui se faz entender que a única coisa inconquistável é o amor. Porque o amor jamais pode ser conquistado, o amor é algo que se sente e se dá livre e graciosamente. Aqui começamos a entender a eternidade do amor, amor gracioso não pede nada em troca, e sendo assim, ele jamais se ressentirá do desprezo, ele jamais sofrerá pela ingratidão, resplandecendo livremente como a luz que ilumina a escuridão em direção da vida. Esta é uma das razões para crermos na imortalidade. Quando penetramos no amor adentramos na vida, e nesta relação de vida e amor os ataques do tempo estão inutilizados, e então começamos a transcender a morte.

2 – Quando ele diz: Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.(1Co 13:12). Aqui ele assinala integridade absoluta do amor. Paulo afirma que vemos tudo como reflexo distorcido, alguns veem somente do amor o seu aspecto eros que é o amor entre casais, outros somente o storge que é o amor familiar, outros philos que é o amor amizade. Mas Jesus Cristo nos chama ir além destes aspectos, Ele nos chama e nos revela o amor universal o amor que transcende o rancor o ódio; o amor que vence o egocentrismo um que se realiza em servir mais que ser servido o amor ágape. Jesus nos convida para um tipo de amor onde escolhemos amar, onde o praticar do amor se revela essencial. E este praticar do amor nos revelará a Deus por inteiro e o revelar nos levará ser um em Cristo, como Cristo é um com o Pai. E sendo Deus o amor, somente o vivenciar do amor nos fará conhecer a Deus como Ele nos conhece.

3 – E por fim um versículo que revela supremacia sempiternal do amor entre todas as virtudes Cristã; quando Paulo diz: Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor. (1Co 13:13). A fé e a esperança são grandes virtudes Cristã, mas o amor o é ainda maior. A fé é o fundamento da confiança no conteúdo da mensagem de Deus, mas fé sem o amor é fria e pode se tornar tirania quando o fanatismo se faz presente; a esperança é a atitude que nos mantém focado na promessa de Deus, mas a esperança sem a companhia do amor, pode se tornar em um ansioso desespero se tornando horrenda. Somente o amor é o fogo que acende a fé e a luz que torna a esperança em segurança. Quando unimos a fé e a esperança com o sublime sentir do amor, entendemos como caminhar fazendo a vontade de Deus, e fazendo a vontade de Deus na terra nos preparamos para em um tempo certo habitar em seu reino onde a perfeição do amor é uma constante.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 15/12/2014
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