O Único Deus.
Isaías 44.6-20 – O único Deus.
O cartão postal mais famoso do Rio de Janeiro, a imagem do Cristo redentor, virou santuário instituído pela Igreja Católica Romana junto com o governo do Estado. Tal acontecimento ocorreu na semana que o povo católico romano comemorava o dia referente a senhora aparecida. Romarias, devoção e adoração sem limites acontece cheios de fé e desconhecimento da Palavra de Deus, desconhecimento do único Deus, o único digno de todo louvor e adoração.
Apesar de serem muitas as pessoas que cultuam diversas divindades que nada fazem e nada podem fazer, encontramos nas Escrituras Sagradas que existe somente um Deus, vivo e verdadeiro. Ele afirma: “Além de mim não há Deus”. Os outros deuses são invenção humana, por isso a prática da idolatria é tão rejeitada e proibida nas Escrituras.
Êxodo 20.4,5,6 diz: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.” – este é o terceiro mandamento da Lei de Deus.
O profeta Isaías retoma a questão da salvação prometida, trazendo à lembrança a indignidade do povo israelita. No espírito de amor o Senhor dá a si mesmo o nome de “o Senhor que te criou e te formou desde o ventre” (44.2).
Mais uma vez o profeta volta ao pensamento várias expresso anteriormente de que o senhor é o único Deus, em contraste com os ídolos cuja veneração é loucura. Isaías apresenta em suas palavras as causas do grave erro da idolatria:
Primeiro: Ignorância espiritual (44.6-8) – Isaías faz uma declaração verdadeira sobre os seres criados em relação ao Deus Eterno. Ele precede a todos; sobrevive a todos; antes dele não houve outro, nem haverá depois (43.10).
Segundo: Ingenuidade espiritual (44.9-11) – A idéia de que há outro Deus, que os que são feitos são nulos. O homem acredita que Deus está presente nas imagens, então, adoram e veneram e clamam buscam a Deus através delas.
Terceiro: Cegueira espiritual (44.12-20) – Para demonstrar a loucura do homem com relação a adoração de ídolos, o profeta satiriza todo processo de fabricação de um ídolo. Uma futilidade completa. Ele diz: ‘parte do tronco serve-lhe para fazer fogo, com o qual ele pode aquentar-se e assar o seu pão; do outro pedaço do tronco ele faz um deus e ajoelha-se diante dele. São loucos, espiritualmente cegos (Is.6.10). Se não estivessem totalmente cegos e absolutamente loucos, veriam a idiotice do seu comportamento.
Do idólatra pode ser dito que ele “se apascenta de cinzas” e que “o seu coração enganado o ilidiu”. A mente enganada faz desviar o seu possuidor. Como resultado ele não pode livrar a sua alma. O seu ídolo o ilude, ele não entende o engano. O idólatra é como alguém que se agarra a algo que lhe seja atraente e pensa que é o suficiente para sua vida. O idólatra sofre de ignorância espiritual, ingenuidade espiritual e de cegueira espiritual. Só o Senhor é Deus.
Que o Senhor nos abençoe!