O Que Sentimos Diante de Jesus e Sua Obra?

Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição (Luc 2:34). Neste versículo Simeão faz um tipo de resumo da ação do ministério de Jesus na terra. Ele cita três coisas que aconteceu e acontece quando nos deparamos com Jesus Cristo.

A primeira está quando ele diz: Eis que este menino está destinado tanto para ruína (Luc 2:34). Até pode parecer estranho e difícil de entender, o significado de tal frase. Mas o que devemos entender é que o julgamento em sua primeira etapa não parte de Jesus; mas sim do interior do próprio ser humano, ou seja, cada ser humano julga a si mesmo em um primeiro momento; e este julgamento se dá no momento em que deparamos com Jesus Cristo. (Joã 3:18). Se, quando nos deparamos coma bondade, com a beleza e com o amor imensurável de Deus, e o nosso coração se sente pleno de um amor que nos torna capazes de pôr em prática este amor, estamos dentro do Reino. Mas se permanecemos frio e indiferentes ante a tão maravilhoso amor, sem comover-se e em vez de praticarmos tal amor o rechaçamos com desculpas em uma ativa hostilidade, nos quedaremos por nós mesmos condenados a ficar fora do reino. Em suma em Cristo uma grande negação, é sempre acompanhada de uma grande perda, e uma grande aceitação é acompanhada de um grande advento de vida.

A segunda está onde ele diz: como para levantamento de muitos em Israel (Luc 2:34). Podemos entender está frase de duas formas, a primeira: Jesus veio para nos tirar do lodo e da escravidão do pecado nos tornando pessoas livres. Jesus nos dá a sua mão para que nos levantemos de deixemos de lado o velho ser com seus vício e manias para dar lugar a um novo ser em cristo. A segunda se dará no dia da ressurreição onde seremos ressurreto para uma vida eterna e vida eterna com Deus em amor e verdade.

A terceira está quando ele diz: e para ser alvo de contradição (Luc 2:34). Ele diz que Jesus encontraria muita oposição. E isto se faz muito interessante, porque diante de Jesus não se pode haver neutralidade e o próprio Jesus afirma isso em (Mat 10:34). Ou nos rendemos ou estamos em guerra com Ele. E aqui aparece a mais triste das tragédias da vida, e mais uma vez não é Jesus o causador, mas sim é o tão danoso orgulho que nos impede de fazer essa rendição. Pois o egoismo exacerbado nós faz deixar de fazer a vontade de Deus, porque sempre estamos colocando a frente os nossos desejos, caprichos e direitos. Apagando assim a semelhança que temos com Deus Pai. Semelhança está que é o amor quando não somos capazes de amar e perdoar, apagamos a parte que nos assemelha a Deus Pai, que é o amor e o perdão. Se diante de Jesus não nos tornamos seres amoroso e perdoadores ou nem se quer nos abalamos em buscar a ser, não temos parte com Ele, e sem Jesus não teremos vitória contra a morte. Porque a morte e o pecado sempre será oposição da vida e do amor.

Que a sabedoria advinda do alto seja sempre conosco, nos momentos de decisão e escolha.

(molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 19/11/2014
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