O Lamento do Tempo Perdido

Choro porque não sei o lamento das almas. Choro só porque não sei morrer, pois a morte é mudança energética. Ainda não consigo mudar o meu estado atômico do plano físico da matéria.

Torno a chorar, este é o meu pedido de socorro, para lavar as mágoas da minha alma. Não percebo o que sinto, mas o que as pessoas sentem por mim.

O meu choro não tem defesa, é apenas a expressão do tempo que perdi. Se não fiz mal, também não fiz o bem, e por não ter feito o bem, este ato já é um mal por si só.

Choro por dentro, às vezes por fora, mas não na esperança de consolo, e sim de aliviar o amargo impregnado em minha alma.

Não faço coisas, e, algumas vezes faço, que por muitas vezes tenho que chorar, pelo simples fato de não ter me dado conta que somos almas que devemos ter respeito pelo outro, outro esse, que está configurado como criaturas do Altíssimo.

Magnólia Nunes Botelho
Enviado por Magnólia Nunes Botelho em 08/10/2014
Código do texto: T4992250
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