Comentário da Liturgia do Dia
              At 10,17-27; Sl 67; João17, 1-11a. 


Jesus se dirige com intimidade ao pai com a prece conhecida como oração sacerdotal, e roga pelos fiéis do presente e do futuro. Nesta oração ele se revela como Filho e revela Deus como seu Pai. Aparece como ponto de união entre a terra e o céu, o humano e o divino. Glorifica o Pai cumprindo a obra de amor na plenitude do tempo, entregando sua vida. Com Ele e o salmista salmodiemos: reinos da terra cantai ao Senhor.Jesus entrega ao Pai os discípulos que escutam sua Palavra e O acolhe. Pede para si a glória que tinha antes que houvesse mundo.Ele aqui faz um balanço de sua vida antes de ser sacrificado.E como ele, faz também Paulo, na 1ª leitura, acrescentando que cumpriu a missão recebida, que a realizou e que está tranqüilo mesmo sabendo que está sendo conduzido para o julgamento. Tanto um como o outro percorreu o caminho da coerência. Assim também fez o Papa Bento XVI na visita ao Brasil. Nos seus pronunciamentos nos disse que o cristianismo é algo muito sério. Trouxe a Palavra de Deus e deixou uma série de ensinamentos, um programa para o cristão do século XXI. Também nós devemos buscar no Evangelho a coerência, indagando: o que o Senhor quer de nós? Com a coerência e a perseverança sejamos verdadeiros cristãos não só apenas ouvindo a palavra, mas acolhendo-a e vivendo-a com compromisso.O Espírito Santo nos impulsiona para que não guardemos os dons para nós.Precisamos anunciar a Boa Nova pois a fé entra pelos ouvidos.Devemos falar de Deus para as pessoas e viver a Palavra para sermos morada da trindade, sinais de Deus, testemunhas vivas no mundo.Assim procedendo teremos a garantia do Reino eterno já nesta terra.E oremos pelos irmãos durante esta semana da unidade dos cristãos para que seja realizada a vontade de Jesus quando pede ao Pai pelos discípulos:"para que sejam um como nós". 

22/05/2007 - 3ª feira da 7ª Semana da Páscoa.

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