Comentário da Liturgia do Domingo da Ascensão do Senhor.  (At 1,1-11;Sl 46; Ef 1,17-23; Lc 24,48-53)


Jesus dá continuidade à explicação da Escritura acrescentando à morte e ressurreição a pregação apostólica universal, a partir de Jerusalém.
Da mesma maneira que já os havia enviado uma vez para pregação, dentro de uma área limitada, agora os envia além fronteiras, chamando-os de testemunhas. Promete-lhes o Espírito Santo, a força de Deus, leva-os a Betania, abençoa-os e é levado pelo Pai ao céu diante deles.
É sua glorificação visível e os discípulos se prostram em adoração. É o inicio do Reino anunciado pelo anjo Gabriel na anunciação a Maria quando diz: ”O Reino do teu filho não terá fim”. É o cumprimento do salmo 46 que no seu refrão canta: “Batei palmas povos todos, o Senhor subiu ao toque da trombeta”!
Nós somos as testemunhas, os construtores atuais, deste Reino. E vivemos na esperança da volta de Jesus, pois os dois homens de branco (anjos) que apareceram aos apóstolos após a ascensão de Jesus, lhes disse, como vemos em Atos 1,11-1ª leitura: ”Homens da Galiléia, porque ficais aqui parados, olhando para o céu? Esse Jesus que vos foi levado para o céu, virá do mesmo modo como o vistes partir para o céu”.
Somos o corpo da Igreja da qual Ele é a cabeça conforme São Paulo diz na sua Carta aos Efésios 1,22-23, 2ª leitura da liturgia de hoje, festa da Ascensão do Senhor. 


Com som em:

http://www.marineusantana.recantodasletras.com.br/
visualizar.php?idt=494167