Pai Nosso

PAI NOSSO – Mateus 6:9-13

Vocês, orem assim: Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.

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Vocês, orem assim – Mesmo quando estamos orando individualmente – ajoelhados lá no quarto, próximo da cama, precisamos entender que somos membros de um mesmo Corpo, a saber, o Corpo de Cristo; que devemos crescer juntos, sem atrofias, cuidando uns dos outros e contribuindo para a nossa edificação como um todo; somos Igreja do Senhor. É salutar que estejamos conscientes de nossa responsabilidade e/ou nosso papel no Corpo.

1. Pai – Se cremos que Deus é Pai, precisamos nos colocar na condição de filhos (se não há o entendimento de que somos filhos e não agimos como tal, não fará sentido o vocativo Pai. Já podemos parar a oração por aqui);

2. Nosso – Se Deus é Pai – e Nosso - logo, somos todos irmãos. Somos Família do Senhor. Em Cristo Jesus, Deus constituiu para Si uma grande família, da qual fazem parte todos os que creem nEle. Há muitos que são da família de Deus, mas que ainda estão distantes do Pai, os quais acreditamos que no momento oportuno voltarão para casa. Em nosso coração deve haver o desejo de atraí-los, pois esse é o desejo de nosso Pai, a fim de que a família esteja completa e Cristo possa então voltar, e esse é o nosso papel enquanto Igreja do Senhor;

3. Que estás nos céus! – O Céu é a nossa Pátria e é para lá que estamos indo. Há uma distância entre o Pai e nós, provocada pelo pecado (Isaías 59:2), a qual precisamos eliminar. Precisamos estar juntos ao nosso Pai e Ele está nos céus. Essa aproximação só é possível através de um Caminho: JESUS CRISTO (João 14:6);

4. Santificado seja o teu nome – Precisamos ser santos como o Senhor é Santo e, com atos de santidade, santificar o Nome do Senhor. Quando olhamos para o Senhor Jesus e envidamos esforços no sentido de seguir seus passos e ser obedientes, produziremos frutos dignos do Senhor, através dos quais estaremos santificando o Nome dEle;

5. Venha o teu Reino – Devemos, não só desejar que o Reino de nosso Pai se estabeleça entre nós, mas, também, agir efetivamente para que isso aconteça. Ou seja, com nossas atitudes devemos demonstrar aquilo em que acreditamos. Como Igreja, somos Corpo de Cristo e devemos ser obedientes a Ele, nosso Cabeça;

6. Seja feita a tua vontade – Para isso, faz-se necessário haver a nossa entrega total e irrestrita a Deus. Precisamos nos submeter à vontade dEle. Não pode haver nada em nossa vida que impeça o agir de Deus em nós. Se existir algo em nosso ser que nos obstrua o acesso ao Reino Celestial, devemos abrir mão disso o quanto antes;

7. Assim na terra como no céu – O céu é um referencial de ambiente onde a vontade de Deus prevalece. Precisamos envidar esforços para que na terra aconteça tal qual no céu, a fim de que experimentemos o céu (ambiente celeste) aqui mesmo na terra, no meio da gente;

8. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia – Reconhecimento de que somos totalmente dependentes de Deus. Não que devamos nos assentar no “nosso trono” e ficarmos com a boca aberta esperando o pão de cada dia (sem chance!!!!). Também não devemos confiar em nosso próprio braço e pensarmos que não dependemos de Deus, pois é Ele que nos capacita para a lida diária (saúde, vigor físico, inteligência, habilidades, motivação, etc). “...sem Ele, nada podemos fazer”. Jo 15:5b;

9. Perdoa as nossas dívidas – Reconhecimento de nossa condição devedora e de incapacidade pessoal para deixá-la. Temos dívidas de grande monta, as quais extrapolam os nossos recursos e não temos condições de quitá-las; mas elas precisam ser liquidadas, a fim de que não recebamos a condenação devida pela inadimplência. Estamos no “vermelho” (déficit total). A boa notícia, entretanto, é que nosso débito já foi pago e o nosso “vermelho’ não é esse. Nosso Vermelho é e sempre haverá de ser o vermelho do SANGUE DE CRISTO, que foi derramado na cruz do calvário e representa a nossa CND (Certidão Negativa de Débito). Ou seja, nós, por absoluta misericórdia de Deus, estamos livres da condenação que sobre nós recaía em razão de nossos débitos pecaminosos;

10. Assim como nós perdoamos aos nossos devedores – Reconhecimento da condição de perdoar para que sejamos perdoados; que sem uma não haverá a outra. Precisamos entender que “Amar o próximo como a nós mesmos” significa desejar e envidar esforços no sentido de proporcionar ao próximo o melhor como se estivéssemos fazendo para nós mesmos. Se não formos misericordiosos para com os nossos devedores, não alcançaremos a misericórdia de Deus;

11. E não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal – Reconhecimento de que sem a presença do Santo Espírito em nossas vidas, não suportaremos o grande apelo das tentações; que, por nós mesmos, cederemos aos “encantos” do pecado;

12. Pois teu é o Reino, o poder e a glória para sempre – Reconhecimento da soberania absoluta de Deus; que Ele é Dono e detém o controle sobre todas as coisas; que é o Rei e Senhor Todo Poderoso, único digno de receber toda a Glória, Honra e Louvor.

13. Amém – Concordância com todo o conteúdo anterior. Ou seja, declaramos que assim seja (por ser verdade, damos fé).