PENSE NISTO...

Há pouco tempo conheci uma mulher; ela havia acabado de se batizar e, como é comum, estava muito feliz por isso.

Uma pessoa muito agradável e extrovertida...

Ela me perguntou:

- Por que eu ainda não havia te visto na igreja?

Olhei em seus olhos e, fiquei ponderando se eu deveria mesmo responder aquela pergunta,

pois ela era uma nova convertida e, não é sensato para um "veterano" sair contando para um novo membro da igreja o lado "podre" da moeda... isso pode desviar o novo convertido.

Falei à ela, entre outras coisa, que ela tinha tomado a decisão certa.

Respirei fundo e comecei a tentar explicá-la o que teria acontecido comigo; de uma forma que não à influencia-se de maneira negativa.

Bom, depois de alguns minutos de conversa, após eu ter contado minhas histórias e "aventuras" de minha vida como cristão, ela, já bem sensibilizada, me perguntou se poderia falar comigo em particular (tinha muita gente na casa, então, só me restou meu quarto e fomos para lá).

Ela encostou sua cadeira bem pertinho à minha, sentou-se e com os olhos rasos d'água, começou a me contar o que há havia levado a procurar uma igreja:

Ah alguns meses, seu marido teria adoecido e, ao levá-lo a um hospital, foram feitos alguns exames, e veio a bomba...

Ele era portador do HIV.

Imagine só:

Você ser uma dona de casa, tranquila, cuidando de seus filhos e dos afazeres domésticos ( o que não é nada fáscio), e descobrir de uma vez só que seu marido à trai, e por conta de uma dessas traições, ele teria contraído o vírus e, trazido para suas vidas uma doença mortal.

Sim, suas vidas! Pois consequentemente, ela foi infectada!

Depois de algumas noites chorando, ela teria se arrumado toda (com seus 3 filhos) e, numa tentativa desesperada de encontrar socorro, saiu nas ruas de Teresina procurando uma igreja.

Ela encontrou a igreja Adventista do Sétimo Dia.

Falei para ela que tudo iria ficar bem, e que aquela doença que ela tinha, para mim não significava nada, mesmo por que para mim, a morte não é algo!

Naquela noite chuvosa, ficamos conversando até tarde. Ficamos bons amigos, falamos muito sobre Deus e, rimos muito, de várias histórias, dos mais variados temas.

Uma semana depois, fui há um dos cultos noturnos e lá estava ela. Enquanto o pregador ainda falava, ela se levantou e, com as mãos no rosto, correu em direção à porta... todos ficaram olhando, (eles não sabem de sua dor!).

Eu pensei em ir atrás dela, mas achei que ela poderia querer ficar sozinha, e me contive.

Quando o culto acabou (já lá fora) ela veio em minha direção, me disse que era grata por ter me conhecido e, perguntou se poderia me dar um abraço.

Imaginem só minha sensação de impotência por não poder ajuda-la...

EU PODERIA FICAR AQUI, FILOSOFANDO SOBRE ESTE ASSUNTO, DIZENDO QUE É UM EXEMPLO PARA TODOS, MAS NÃO VOU!

Apenas pense nisto:

NÃO TRAIAM SEU AMOR!

NÃO MINTA!

AME SEM RESERVAS!

PROCURE À DEUS, ANTES QUE SEJA TARDE.

Ele à traiu, a mesma que ele jurara honrar e respeitar; e a condenara a ela, e a ele mesmo a "morte".

Guerreiro Tharley
Enviado por Guerreiro Tharley em 03/05/2014
Reeditado em 09/05/2014
Código do texto: T4792856
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