“Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura.”
Caríssimas irmãs, caríssimos irmãos, o que seria proclamar o Evangelho? A quem essa tarefa está destinada? Qual a extensão do referido “mundo inteiro”?
Pois bem, vamos refletir juntos sobre essa tarefa apontada pelo Cristo Jesus, quando conosco ainda se encontrava em sua natureza humana, além da divina.
Essa missão de pregar o Evangelho para o mundo inteiro, apesar de determinada aos apóstolos, ela se mantém diretiva, ainda hoje, para todos nós. Pois vejamos.
Os apóstolos, quando receberam tal orientação, estavam amuados, medrosos, sentindo-se desamparados e desacreditavam naqueles que já tinham tido a oportunidade de ver Jesus ressuscitado – algumas mulheres (Maria Madalena e outras) e os dois discípulos de Emaús. Destacadamente, São João, em seu Evangelho, narra a incredulidade de Tomé, até o momento que identifica o Mestre através de suas chagas. Ou seja, todos, assim como nós, tinham dificuldade de crer no que não presenciam, no que não vêm, até o momento de sua transformação. A fé é o único caminho que rompe tal limitação, que supera a necessidade da utilização dos sentidos para acreditar na existência de algo ou de alguém. Porém, a fé não se constitui somente do crer na existência, não se limita apenas na prática de celebrações e rituais. A fé é ação, é vida, é transformação. Ela é a resposta que damos ao Deus revelado, resposta esta que se traduz em atitudes diante do mundo em que vivemos.
Portanto, a missão de ir ao mundo e anunciar o Evangelho é uma missão para todos nós, indo ao mundo que nos cerca, no nosso cotidiano e em nossa realidade. Sem dúvida que, alguns, ao sentirem o chamado da vocação pastoral, dedicam-se mais intensamente ao estudo e à prática da anunciação da Palavra de Deus. Entretanto, a verdadeira proclamação evangélica não se faz por palavras, mas sim por atos, por intermédio de exemplos que vão ao encontro dos ensinamentos do Senhor. De que vale, por palavras, anunciarmos a presença de um Deus vivo entre nós, se aceitamos com resignação, e quase naturalidade, as tão marcantes desigualdades sociais com as quais vivemos? Seria, de fato, proclamado o Evangelho de Cristo Jesus se, em nosso dia-a-dia, não o colocamos em prática, não o vivenciamos?
Além dos responsáveis pela execução de tal tarefa e do seu mundo alvo, emerge, então, o terceiro questionamento decorrente da reflexão sobre a missão em tela: o que seria proclamar o Evangelho?
Muitos acreditam que proclamar o Evangelho significa recita-lo e fazer com que as pessoas saibam da existência de tais dizeres. Outros, por sua vez, creem que tal proclamação representa a admoestação daqueles que ainda não assumiram “seguir Jesus” em sua vida, por palavras e rituais de passagem. Há ainda um grupo que acredita estar proclamando o Evangelho estimulando as pessoas a fazerem parte de grupos, eventos, cultos e celebrações realizados em nome de Cristo Jesus. Mas o que é o verdadeiro Evangelho?
Evangelho, apesar da origem do nome estar ligada à “Boa Nova”, ele não está limitado às palavras, aos cultos, à verbalização de uma crença ou de ideias, não se restringe a participar de celebrações de petições a um Deus, que mais parece estar a disposição para a realização dos desejos e interesses humanos. Proclamar o Evangelho é viver a mensagem do Senhor, é seguir seu exemplo na prática cotidiana, é ser um Jesus em nosso tempo, na fala e nas ações, é ser corajoso para enfrentar os opositores, não com agressividade, mas com o exemplo contrário, não extravasando palavras ou atitudes plenas de ira, mas com o exemplo que contradiz a vigente situação do desamor. O fato de sermos compassivos, de nos posicionarmos contra as aviltantes desigualdades, de tratarmos todos, independente de qualquer característica que os individualize, de forma equânime, esta sim é a vivência evangélica.
Proclama-se muito mais o Evangelho de Cristo Jesus agindo do que falando. Corro o risco de dizer que existem pessoas que evangelizam mesmo sem saber que o fazem, mesmo sem a compreensão racional de que está cumprindo uma orientação de Jesus Cristo de proclamar o seu Evangelho.
Não nos esqueçamos das palavras já proferidas ao apontar nossas ações junto ao próximo como sendo, para muitos, a única forma de conhecerem o Evangelho de Nosso Senhor. Pois, dizer-se cristão, pregar que assumiu Cristo em sua vida, recitar os capítulos e versículos bíblicos de cor, não fazem de ninguém um discípulo de Cristo Jesus, não transformam os que o fazem e muito menos os que veem ou ouvem. Só o exemplo é verdadeiramente transformador. Jesus não estava interessado em palavras, em discursos, em ritos e, muito menos, em conquistas ou ganhos. A Ele interessava apenas o modo de vida, a forma com que as pessoas se relacionavam, a ação amorosamente fraterna vale muito mais do que qualquer belo sermão.
Ouvi uma vez de um pastor americano dizer que ser cristão é fácil, qualquer um pode se dizer cristão, difícil é ser discípulo de Cristo, é vivem o seu Evangelho.
Portanto, minhas queridas, meus queridos, a proclamação do Evangelho é missão de todos nós, ao mundo que nos cerca, no cotidiano de nossa vida, agindo e dando o exemplo como a melhor forma de proclamação da Boa Nova.
Que o Santo Espírito nos conduza a todos à verdadeira caminhada cristã!
Pois bem, vamos refletir juntos sobre essa tarefa apontada pelo Cristo Jesus, quando conosco ainda se encontrava em sua natureza humana, além da divina.
Essa missão de pregar o Evangelho para o mundo inteiro, apesar de determinada aos apóstolos, ela se mantém diretiva, ainda hoje, para todos nós. Pois vejamos.
Os apóstolos, quando receberam tal orientação, estavam amuados, medrosos, sentindo-se desamparados e desacreditavam naqueles que já tinham tido a oportunidade de ver Jesus ressuscitado – algumas mulheres (Maria Madalena e outras) e os dois discípulos de Emaús. Destacadamente, São João, em seu Evangelho, narra a incredulidade de Tomé, até o momento que identifica o Mestre através de suas chagas. Ou seja, todos, assim como nós, tinham dificuldade de crer no que não presenciam, no que não vêm, até o momento de sua transformação. A fé é o único caminho que rompe tal limitação, que supera a necessidade da utilização dos sentidos para acreditar na existência de algo ou de alguém. Porém, a fé não se constitui somente do crer na existência, não se limita apenas na prática de celebrações e rituais. A fé é ação, é vida, é transformação. Ela é a resposta que damos ao Deus revelado, resposta esta que se traduz em atitudes diante do mundo em que vivemos.
Portanto, a missão de ir ao mundo e anunciar o Evangelho é uma missão para todos nós, indo ao mundo que nos cerca, no nosso cotidiano e em nossa realidade. Sem dúvida que, alguns, ao sentirem o chamado da vocação pastoral, dedicam-se mais intensamente ao estudo e à prática da anunciação da Palavra de Deus. Entretanto, a verdadeira proclamação evangélica não se faz por palavras, mas sim por atos, por intermédio de exemplos que vão ao encontro dos ensinamentos do Senhor. De que vale, por palavras, anunciarmos a presença de um Deus vivo entre nós, se aceitamos com resignação, e quase naturalidade, as tão marcantes desigualdades sociais com as quais vivemos? Seria, de fato, proclamado o Evangelho de Cristo Jesus se, em nosso dia-a-dia, não o colocamos em prática, não o vivenciamos?
Além dos responsáveis pela execução de tal tarefa e do seu mundo alvo, emerge, então, o terceiro questionamento decorrente da reflexão sobre a missão em tela: o que seria proclamar o Evangelho?
Muitos acreditam que proclamar o Evangelho significa recita-lo e fazer com que as pessoas saibam da existência de tais dizeres. Outros, por sua vez, creem que tal proclamação representa a admoestação daqueles que ainda não assumiram “seguir Jesus” em sua vida, por palavras e rituais de passagem. Há ainda um grupo que acredita estar proclamando o Evangelho estimulando as pessoas a fazerem parte de grupos, eventos, cultos e celebrações realizados em nome de Cristo Jesus. Mas o que é o verdadeiro Evangelho?
Evangelho, apesar da origem do nome estar ligada à “Boa Nova”, ele não está limitado às palavras, aos cultos, à verbalização de uma crença ou de ideias, não se restringe a participar de celebrações de petições a um Deus, que mais parece estar a disposição para a realização dos desejos e interesses humanos. Proclamar o Evangelho é viver a mensagem do Senhor, é seguir seu exemplo na prática cotidiana, é ser um Jesus em nosso tempo, na fala e nas ações, é ser corajoso para enfrentar os opositores, não com agressividade, mas com o exemplo contrário, não extravasando palavras ou atitudes plenas de ira, mas com o exemplo que contradiz a vigente situação do desamor. O fato de sermos compassivos, de nos posicionarmos contra as aviltantes desigualdades, de tratarmos todos, independente de qualquer característica que os individualize, de forma equânime, esta sim é a vivência evangélica.
Proclama-se muito mais o Evangelho de Cristo Jesus agindo do que falando. Corro o risco de dizer que existem pessoas que evangelizam mesmo sem saber que o fazem, mesmo sem a compreensão racional de que está cumprindo uma orientação de Jesus Cristo de proclamar o seu Evangelho.
Não nos esqueçamos das palavras já proferidas ao apontar nossas ações junto ao próximo como sendo, para muitos, a única forma de conhecerem o Evangelho de Nosso Senhor. Pois, dizer-se cristão, pregar que assumiu Cristo em sua vida, recitar os capítulos e versículos bíblicos de cor, não fazem de ninguém um discípulo de Cristo Jesus, não transformam os que o fazem e muito menos os que veem ou ouvem. Só o exemplo é verdadeiramente transformador. Jesus não estava interessado em palavras, em discursos, em ritos e, muito menos, em conquistas ou ganhos. A Ele interessava apenas o modo de vida, a forma com que as pessoas se relacionavam, a ação amorosamente fraterna vale muito mais do que qualquer belo sermão.
Ouvi uma vez de um pastor americano dizer que ser cristão é fácil, qualquer um pode se dizer cristão, difícil é ser discípulo de Cristo, é vivem o seu Evangelho.
Portanto, minhas queridas, meus queridos, a proclamação do Evangelho é missão de todos nós, ao mundo que nos cerca, no cotidiano de nossa vida, agindo e dando o exemplo como a melhor forma de proclamação da Boa Nova.
Que o Santo Espírito nos conduza a todos à verdadeira caminhada cristã!