LITURGIA DA PALAVRA 18 ABRIL 2014 SEXTA FEIRA SANTA
LEITURAS QUE SERÃO PROFERIDAS NO MUNDO TODO NAS CELEBRAÇÕES LITÚRGICAS NO PRÓXIMO DIA 18/04/2014 SEXTA FEIRA SANTA
FONTE: http://liturgia.cancaonova.com
Paixão do Senhor – Sexta-feira 18/04/2014
Primeira Leitura (Is 52,13 – 53,12)
Leitura Livro do Profeta Isaías:
13 Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais
alto grau.1
4 Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo
— tão desfigurado ele
estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto
humano —, (15)do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os
povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que
nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram.
53,1 ”Quem de nós deu crédito ao que ouvimos?
E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor?
2 Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou
como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo
para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.
3 Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto
de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele,
tapávamos o rosto; tão desprezível era, não
fazíamos caso dele.
4 A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades
e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos
fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!
5 Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados,
esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele
imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas,
o preço da nossa cura.
6 Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas,
cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair
sobre ele o pecado de todos nós.
7 Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como
cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos
que a tosquiam, ele não abriu a boca.
8 Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se
preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado
do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu
povo foi golpeado até morrer.
9 Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos,
porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade
em suas palavras.
10 O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua
vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará
cumprir com êxito a vontade do Senhor.
11 Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência
perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens,
carregando sobre si suas culpas.
12 Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas
riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o
corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na
verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em
favor dos pecadores.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL (Sl 30)
Ó PAI, EM TUAS MÃOS EU ENTREGO O MEU ESPÍRITO.
— Senhor, eu ponho em vós minha esperança;/ que eu não fique
envergonhado eternamente!/ Em vossas mãos, Senhor,
entrego o meu espírito,/ porque vós me salvareis, ó Deus fiel.
— Tornei-me o opróbrio do inimigo,/ o desprezo e zombaria dos
vizinhos,/ e objeto de pavor para os amigos;/ fogem de mim
os que me veem pela rua./ Os corações me esqueceram
como um morto,/ e tornei-me como um vaso espedaçado.
— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,/ e afirmo que só
vós sois o meu Deus!/ Eu entrego em vossas mãos o
meu destino;/ libertai-me do inimigo e do opressor!
— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,/ e salvai-me pela
vossa compaixão!/ Fortalecei os corações, tende coragem,
/ todos vós que ao Senhor vos confiais!
Segunda Leitura (Hb 4,14-16; 5,7-9)
Leitura da Carta aos Hebreus:
Irmãos:
14 Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu,
Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes
na fé que professamos.
15 Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer
de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como
nós, com exceção do pecado.
16 Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da
graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça
de um auxílio no momento oportuno.
5,7 Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas,
com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo
da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus.
8 Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a
Deus, por aquilo que ele sofreu.
9 Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de
salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
Anúncio da Paixão de Cristo (Jo 18,1–19,42)
NARRADOR 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João.
Naquele tempo,
1 Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da
torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou
com os discípulos.
2 Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque
Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos.
3 Judas levou consigo um destacamento de soldados e
alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e
chegou ali com lanternas, tochas e armas.
4 Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer,
saiu ao encontro deles e disse:
PRESIDENTE.: “A quem procurais?”
NARRADOR 1: 5 Responderam:
ASSEMBLÉIA.: “A Jesus, o Nazareno”.
NARRADOR 1 Ele disse:
PRESIDENTE.: “Sou eu”.
NARRADOR 1 Judas, o traidor, estava junto com eles. (6) Quando
Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram
por terra. (7) De novo lhes perguntou:
PRESIDENTE.: “A quem procurais?”
NARRADOR 1: Eles responderam:
NARRADOR 1: “A Jesus, o Nazareno”.
NARRADOR 1: (8) Jesus respondeu:
PRESIDENTE.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que
procurais, então deixai que estes se retirem”.
NARRADOR 1: (9) Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
PRESIDENTE: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
NARRADOR 2: (10) Simão Pedro, que trazia uma espada consigo,
puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo
era Malco.(11) Então Jesus disse a Pedro:
PRESIDENTE.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber
o cálice que o Pai me deu?”
NARRADOR 2: (12) Então, os soldados, o comandante e os guardas
dos judeus prenderam Jesus e o amarraram.
(13)Conduziram-no primeiro a Anás, que era o
sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano.
(14) Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
LEITOR 1: “É preferível que um só morra pelo povo”.
NARRADOR 2: (15) Simão Pedro e um outro discípulo seguiam
Jesus. Esse discípulo era conhecido
do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no pátio do
Sumo Sacerdote.(16) Pedro ficou fora, perto da porta.
Então o outro discípulo, que era conhecido do Sumo
Sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da
porta e levou Pedro para dentro. (17) A criada que
guardava a porta disse a Pedro:
ASSEMBLÉIA.: “Não pertences também tu aos discípulos desse homem?”
NARRADOR 2: Ele respondeu:
LEITOR 2: “Não”.
NARRADOR 2: (18) Os empregados e os guardas fizeram uma
fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio.
Pedro ficou com eles, aquecendo-se. (19)Entretanto,
o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito de
seus discípulos e de seu ensinamento. (20) Jesus
lhe respondeu:
PRESIDENTE.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na
sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se
reúnem. Nada falei às escondidas. (21) Por que
me interrogas?
Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem
o que eu disse”.
NARRADOR 2: (22) Quando Jesus falou isso, um dos guardas que
ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
LEITOR 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
NARRADOR 2: (23) Respondeu-lhe Jesus:
PRESIDENTE.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem,
por que me bates?”
NARRADOR 1: (24) Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás,
o Sumo Sacerdote. (25) Simão Pedro continuava lá,
em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe:
LEITOR 2: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
NARRADOR 1: Pedro negou:
LEITOR 1: “Não!”
NARRADOR 1: (26) Então um dos empregados do Sumo Sacerdote,
parente daquele a quem Pedro tinha cortado a
orelha, disse:
LEITOR 2: “Será que não te vi no jardim com ele?” (27) Novamente
Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou. (28) De
Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador.
Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no
palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a
páscoa. (29) Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
LEITOR 1: “Que acusação apresentais contra este homem?”
NARRADOR 2: (30) Eles responderam:
ASSEMBLÉIA.: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti!”
NARRADOR 2: (31) Pilatos disse:
LEITOR 2: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo
com a vossa lei”.
NARRADOR 2: Os judeus lhe responderam:
ASSEMBLÉIA.: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.
NARRADOR 1: (32) Assim se realizava o que Jesus tinha dito,
significando de que morte havia de morrer.
(33)Então Pilatos entrou de novo no palácio,
chamou Jesus e perguntou-lhe:
LEITOR 1: “Tu és o rei dos judeus?”
NARRADOR 1: (34) Jesus respondeu:
PRESIDENTE.: “Estás dizendo isto por ti mesmo ou outros te
disseram isto de mim?”
NARRADOR 1: (35) Pilatos falou:
LEITOR 2: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos
sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”.
NARRADOR 1: (36) Jesus respondeu:
PRESIDENTE.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino
fosse deste mundo, os meus guardas teriam
lutado para que eu não fosse entregue aos judeus.
Mas o meu reino não é daqui”.
NARRADOR 1: (37) Pilatos disse a Jesus:
LEITOR 1: “Então, tu és rei?”
NARRADOR 1: Jesus respondeu:
PRESIDENTE.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo
para isto: para dar testemunho da verdade.
Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”.
NARRADOR 1: (38) Pilatos disse a Jesus:
LEITOR 2: “O que é a verdade?”
NARRADOR 2: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus,
e disse-lhes:
LEITOR 1: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. (39) Mas
existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu
vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos
Judeus?”
NARRADOR 2: (40) Então, começaram a gritar de novo:
ASSEMBLÉIA.: “Este não, mas Barrabás!”
NARRADOR 2: Barrabás era um bandido. (19,1) Então Pilatos
mandou flagelar Jesus.
ASSEMBLÉIA: (2) Os soldados teceram uma coroa de espinhos e
colocaram-na na cabeça de Jesus.
NARRADOR 2: Vestiram-no com um manto vermelho,
(3)aproximavam-se dele e diziam:
ASEMBLÉIA: “Viva o rei dos judeus!”
NARRADOR 2: E davam-lhe bofetadas. (4)Pilatos saiu de novo
e disse aos judeus:
LEITOR 1: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para
que saibais que não encontro nele crime algum”.
NARRADOR 1: (5) Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de
espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
ASSEMBLÉIA: “Eis o homem!”
NARRADOR 1: (6) Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e
os guardas começaram a gritar:
ASSE,MBLÉIA: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
NARRADOR 1: Pilatos respondeu:
LEITOR 1 “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois
eu não encontro nele crime algum”.
NARRADOR 1: (7) Os judeus responderam:
ASSEMBLÉIA: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei,
ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus”.
NARRADOR 2: (8) Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com
mais medo ainda. (9) Entrou outra vez no
palácio e perguntou a Jesus:
LEITOR 1: “De onde és tu?”
NARRADOR 2: Jesus ficou calado. (10) Então Pilatos disse:
LEITOR 1: “Não me respondes? Não sabes que tenho
autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
NARRADOR 2: (11) Jesus respondeu:
PRESIDENTE: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela
não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti,
portanto, tem culpa maior”.
NARRADOR 2: (12) Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus.
Mas os judeus gritavam:
ASSEMBLÉIA: “Se soltas este homem, não és amigo de César.
Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.
NARRADOR 1: (13) Ouvindo essas palavras, Pilatos levou Jesus
para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado
“Pavimento”, em hebraico Gábata”. (14) Era o dia da
preparação da Páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos
disse aos judeus:
LEITOR 2: “Eis o vosso rei!”
NARRADOR 1: (15) Eles, porém, gritavam:
ASSEMBLÉIA “Fora! Fora! Crucifica-o!”
NARRADOR 1: Pilatos disse:
LEITOR 1: “Hei de crucificar o vosso rei?”
NARRADOR 1: Os sumos sacerdotes responderam:
ASSEMBLÉIA: “Não temos outro rei senão César”.
NARRADOR 2: (16) Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado,
e eles o levaram. (17) Jesus tomou a cruz sobre si e
saiu para o lugar chamado Calvário”, em hebraico
“Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com outros dois: um
de cada lado, e Jesus no meio. (19) Pilatos mandou
ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele
estava escrito:
ASSEMBLÉIA: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
NARRADOR 2: (20) Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque
o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto
da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico,
latim e grego. (21) Então os sumos sacerdotes
dos judeus disseram a Pilatos:
ASSEMBLÉIA:“Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que ele
disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
NARRADOR 2: (22) Pilatos respondeu:
ASSEMBLÉIA: “O que escrevi, está escrito”.
NARRADOR 2: (23) Depois que crucificaram Jesus, os
soldados repartiram a sua roupa em quatro partes,
uma parte para cada soldado. Quanto à túnica,
esta era tecida sem costura, em peça única de alto
abaixo. (24) Disseram então entre si:
ASSEMBLÉIA: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para
ver de quem será”.
NARRADOR 2: Assim se cumpria a Escritura que diz:
ASSEMBLÉIA: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram
sorte sobre a minha túnica”.
NARRADOR 1: Assim procederam os soldados. (25) Perto da cruz
de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe,
Maria de Cléofas, e Maria Madalena. (26) Jesus, ao ver
sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava,
disse à mãe:
PRESIDENTE: “Mulher, este é o teu filho”.
NARRADOR 1: (27) Depois disse ao discípulo:
PRESIDENTE: “Esta é a tua mãe”.
NARRADOR 1: Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu
consigo. (28) Depois disso, Jesus, sabendo que
tudo estava consumado, e para que a Escritura
se cumprisse até o fim, disse:
PRESIDENTE.: “Tenho sede”.
NARRADOR 1: (29) Havia ali uma jarra cheia de vinagre.
Amarraram numa vara uma esponja embebida de
vinagre e levaram-na à boca de Jesus.
(30) Ele tomou o vinagre e disse:
PRESIDENTE: “Tudo está consumado”.
NARRADOR 1: E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
NARRADOR 2: (31) Era o dia da preparação para a Páscoa.
Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem
na cruz durante o sábado, porque aquele sábado
era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que
mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os
tirasse da cruz. (32) Os soldados foram e quebraram
as pernas de um e depois do outro que foram
crucificados com Jesus. (33) Ao se aproximarem de
Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe
quebraram as pernas; (34)mas um soldado abriu-lhe
o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
ASSEMBLÉIA: (35) Aquele que viu, dá testemunho e seu
testemunho é verdadeiro;
NARRADOR 2: e ele sabe que fala a verdade, para que vós também
acrediteis. (36) Isso aconteceu para que se cumprisse
a Escritura, que diz:
ASSEMBLÉIA: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.
NARRADOR 2: (37) E outra Escritura ainda diz:
ASSEMBLÉIA: “Olharão para aquele que transpassaram”.
NARRADOR 1: (38) Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo
de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus —,
pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos
consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus.
(39) Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes
tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Trouxe uns
trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés.
(40)Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no,
com os aromas, em faixas de linho, como os judeus
costumam sepultar.
NARRADOR 2: (41) No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um
jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda
ninguém tinha sido sepultado. (42) Por causa da
preparação da Páscoa, e como o túmulo estava
perto, foi ali que colocaram Jesus.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.