QUARESMA - Preparação para a Páscoa
A Quaresma, além de ser um convite à conversão, é também um tempo de preparação para a Páscoa da Ressurreição. Quem vive a Quaresma - e não apenas "passa" por ela - abre-se de uma forma única à grande alegria de celebrar a Ressurreição de Jesus, garantia da ressurreição de todos os homens e mulheres.
O tempo da Quaresma é iniciado com a quarta-feira de cinzas, e concluído com as celebrações da quinta-feira santa. A celebração da Ceia do Senhor, com gesto do lava-pés, já não pertence à Quaresma; é o início do Tríduo Pascal.
Sabemos que o tempo da Quaresma é marcado como tempo penitencial porque, ao "olhar" com sinceridade para o nosso interior, descobrimos que muitos são os nossos pecados, a começar pelo pecado da omissão. Ao decobrir que pecamos, somos chamados a nos arrepender, a fazer o propósito de viver uma "vida nova", a ir ao encontro de Deus e do outro para perdoarmos e sermos perdoados. A penitência - que é um sinal interno e externo de que estamos arrependidos do mal que praticamos - consiste num exercício de mudança de vida; é uma demonstração de que a nossa conversão não é de aparência - e portanto falsa -, mas que é autêntica, e visa uma vida nova, fundamentada na prática da justiça e da caridade.
A Quaresma não é tempo de tristeza. É, antes, um tempo de recolhimento, de "deserto interior", de um "voltar-se para dentro" (de si mesmo, da família, da comunidade). É encontrar e ter tempo para reavaliar a própria vida e a vida da comunidade, descobrindo o que há de errado e o que deve ser mudado para melhor.
O tempo da Quaresma é iniciado com a quarta-feira de cinzas, e concluído com as celebrações da quinta-feira santa. A celebração da Ceia do Senhor, com gesto do lava-pés, já não pertence à Quaresma; é o início do Tríduo Pascal.
Sabemos que o tempo da Quaresma é marcado como tempo penitencial porque, ao "olhar" com sinceridade para o nosso interior, descobrimos que muitos são os nossos pecados, a começar pelo pecado da omissão. Ao decobrir que pecamos, somos chamados a nos arrepender, a fazer o propósito de viver uma "vida nova", a ir ao encontro de Deus e do outro para perdoarmos e sermos perdoados. A penitência - que é um sinal interno e externo de que estamos arrependidos do mal que praticamos - consiste num exercício de mudança de vida; é uma demonstração de que a nossa conversão não é de aparência - e portanto falsa -, mas que é autêntica, e visa uma vida nova, fundamentada na prática da justiça e da caridade.
A Quaresma não é tempo de tristeza. É, antes, um tempo de recolhimento, de "deserto interior", de um "voltar-se para dentro" (de si mesmo, da família, da comunidade). É encontrar e ter tempo para reavaliar a própria vida e a vida da comunidade, descobrindo o que há de errado e o que deve ser mudado para melhor.
CARIDADE
A Quaresma é tempo de dar esmola, porque é tempo de partilha. Se Deus se entrega por nós, no filho, porque nós não podemos nos doar uns aos outros, colocando em comum o que somos e temos? A esmola é aquele gesto de dar até mesmo da nossa pobreza; é a generosidade de colocarmo-nos a serviço uns dos outros. Dar esmola não é dar apenas o que sobra, nem oferecer uma coisa qualquer, por desencargo de consciência. Dar esmola é abrir-se à misericórdia, é reconhecer que o outro tem tanto direito à realização, à felicidade e à vida quanto nós temos. A esmola, sendo uma forma de partilha, não humilha e nem diminui aquele que a recebe. Antes, o engrandece, porque o faz livrar-se de suas necessidades básicas - estas sim, são sinais de humilhação, não para o empobrecido, mas para aqueles que, por ganância, o levam à miséria. Ainda mais: a esmola vai além do dar alguma coisa; ela parte do urgente - da emergência - mas, deve chegar à caridade que liberta, com a participação, em todo o processo, da pesoa do empobrecido.
ORAÇÃO
A Quaresma é tempo de oração porque somos chamados a deixar-nos amar por Deus e a amá-Lo; porque somos convidados a fazer a experiência de sermos por Ele acolhido e de acolhê-Lo. É tempo de intensificar a vida de oração para continuar a rezar, de todo o coração, durante todo ao ano litúrgico. Ajudados e favorecidos pelo ambiente próprio da Quaresma, somos chamados para "mergulhar" em Deus, absorvendo Dele a misericórdia, para depois, no dia-a-dia, partilhá-la com o próximo.
A oração pessoal é necessária; a oração comunitária é indispensável. Assim sendo, não podemos dispensar nem uma e nem outra. Ambas têm características que as individualizam, assim como ambas têm características que as unem. No centro das duas está a Missa, a "oração das orações", em que o próprio Cristo reza em nós e por nós, oferecendo-se conosco ao Pai, no Espírito Santo.
A oração pessoal é necessária; a oração comunitária é indispensável. Assim sendo, não podemos dispensar nem uma e nem outra. Ambas têm características que as individualizam, assim como ambas têm características que as unem. No centro das duas está a Missa, a "oração das orações", em que o próprio Cristo reza em nós e por nós, oferecendo-se conosco ao Pai, no Espírito Santo.
JEJUM
A Quaresma é tempo de jejum porque é tempo de procurar encontrar o que é essencial à nossa vida: o próprio Deus! A privação pela qual passamos ao renunciar a algo legítimo, nos remete do que é passageiro para o que é eterno, do que é superficial para o que é profundo, do que é criatura para Aquele que é o Criador. Ao jejuar, purificamos não somente o nosso corpo, mas também o espírito. E quando menos apego e coisas houver em nosso coração, mais espaço terá para Deus nele.
O jejum é também uma forma de abrir o coração para o próximo. Ao renunciar a bens desse mundo, nós entendemos que eles não são exclusivamente nossos, mas que devem ser partilhados com todos. O verdadeiro jejum é aquele que leva à conversão a Deus e ao próximo, inclusive, ao sentir a falta que o alimento nos faz, por exemplo, nos sensibilizamos e nos solidarizamos com todos aqueles que, empobrecidos, vivem sem alimento digno durante todo o ano. Quem jejua, ao mesmo tempo em que desocupa o coração e o preenche "de" Deus, também o abre ao próximo, assistindo-o e promovendo-o.
Beato João Paulo II disse: A Quaresma “há-de renovar em nós a consciência da nossa união com Jesus Cristo, que nos faz ver a necessidade da conversão e nos indica os caminhos para a realizarmos. A oração, o jejum e a esmola são precisamente os caminhos que nos foram indicados por Cristo”.
Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade (Ef 4,23-24).
O jejum é também uma forma de abrir o coração para o próximo. Ao renunciar a bens desse mundo, nós entendemos que eles não são exclusivamente nossos, mas que devem ser partilhados com todos. O verdadeiro jejum é aquele que leva à conversão a Deus e ao próximo, inclusive, ao sentir a falta que o alimento nos faz, por exemplo, nos sensibilizamos e nos solidarizamos com todos aqueles que, empobrecidos, vivem sem alimento digno durante todo o ano. Quem jejua, ao mesmo tempo em que desocupa o coração e o preenche "de" Deus, também o abre ao próximo, assistindo-o e promovendo-o.
Beato João Paulo II disse: A Quaresma “há-de renovar em nós a consciência da nossa união com Jesus Cristo, que nos faz ver a necessidade da conversão e nos indica os caminhos para a realizarmos. A oração, o jejum e a esmola são precisamente os caminhos que nos foram indicados por Cristo”.
Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade (Ef 4,23-24).