PENSANDO NO RECOMEÇO !!!


 
Considerando–se, que, por um lado cada caso é um caso e, que, por outro lado se, cada um de nós (autores do recanto), somos também, atores da história em nossa época (geração), algumas vezes volto no tempo pra pensar sobre a vida a vida depois do recanto, a partir de quando (aqui no RL) fiz o cadastro, escrevi e publiquei o primeiro texto (RECOMEÇO), publicado no Recanto das Letras em 06/10/2007: (T683067)...

Mais de seis mil textos depois, inúmeras visitas e leituras, mais de seis anos depois, analiso o texto e vejo que diria de novo suas ideias e enfatizaria de novo seus conceitos, princípios e valores cristãos, porque assim como tive oportunidade de prosseguir, adquirindo maturidade, entendo que, vale a pena outras pessoas TAMBÉM refletirem sobre aquele momento...

QUEM SABE ASSIM SEJA MAIS FÁCIL CONSTRUIR UMA SOCIEDADE MENOS DESUMANA... Pra começo de conversa, vamos considerar o que diz no texto RECOMEÇO (que transcrevo abaixo, que marcou o início da caminhada nas estradas do Recanto das Letras e que, me faz ver que, com JESUS É MELHOR...


Sentia uma imensa vontade de descobrir os mistérios da vida, do universo. Sede de conhecer a verdade, fome de poder sentir-me alguém! Recusava-me a crer num Deus que eu não conseguia encontrar onde eu desejava que Ele estivesse. E assim, eu seguia mais longe ainda, procurando respostas. Fugia de mim! Na ilusão de satisfazer a sede da verdade, refugiava-me em correntes filosóficas e me frustrava mais ainda, ao perceber que, geralmente, manipulam nossas angústias em proveito de interesses – muitas vezes contraditórios à essência do que divulgam.
Exausto de correr em busca de explicações, sentei-me a beira de uma estrada na esperança de poder descansar um pouco – a mente e o corpo! Sem nada com que me ocupar, vendo o sol sumir atrás dos montes, surpreendido admirando toda a beleza de um final de tarde e início de noite. Um silêncio enorme nos envolveu (a mim e ao local) e sem medo da escuridão que estava tomando conta de tudo, sem medo da solidão, adormeci consciente de que eu também era parte de tudo que existe.
Aos poucos, uma claridade suave me foi despertando para um novo dia e acordei sem pressa alguma – o dia estava muito bonito! Pensei: este dia está mais bonito que os outros ou transformei minha vida numa angustiante rotina cheia de dúvidas e conflitos?
De repente estava percebendo que, na correria louca, havia preenchido o tempo com tantas coisas que estariam me desgastando que nunca tirava um tempinho pra ficar sozinho, comigo mesmo, a fim de avaliar se a minha maneira de viver era correta ou não; se precisaria corrigir os erros cometidos, tantas “justificativas” pelo modo de proceder, tantas coisas sem sentido... Afinal, aonde tudo me levaria, quando um dia tivesse que “enfrentar” a morte?
Pouco a pouco, ainda deitado a beira daquela estrada, enquanto o sol iniciava o seu percurso no imenso céu azul, lembrei o início de tudo: Eu, criança. Campos verdes. Chuvas finas de manhã. Minha mãe a mesa agradecendo a Deus por nos conceder um novo dia, pelo pão que nos sustenta. Engraçado! Para mim, naquele tempo fazia sentido as explicações de minha mãe sobre um Deus que criou o universo, que está presente em todo lugar.
Entretanto, fui crescendo e me deixando levar por teorias outras – tentativas de apresentar respostas e nenhuma consegue explicar a origem da vida, do universo... de uma forma que nos dê convicção...
Naquele momento, naquele lugar, senti-me parte da maravilhosa criação e, por incrível que pareça, não mais estava sentindo necessidade de procurar respostas. Estava começando a sentir uma imensa vontade de viver, de apreciar tantas coisas que existem.

Engraçado. Nunca antes me dera conta que as árvores jamais se preocupam em procurar “explicações” – criadas como seres irracionais, cumprem sua função:
• Oferecer sombra ao que necessita sombra;
• Servir de pasto ao que necessita de pasto;
• Doar suas flores às abelhas que buscam o néctar;
• Frutificar para os que precisam de alimento...
Em meio àquela nova realidade, lembrei, como que em sonhos uma doce e suave melodia, como saindo de alguma casinha entre os montes a canção “Primeiro Amor” do grupo Rebanhâo, falando o seguinte:

Quero voltar ao início de tudo; encontrar-me contigo Senhor! Quero rever meus conceitos e valores; eu quero reconstruir! Vou regressar ao caminho, rever as primeiras obras Senhor! Eu me arrependo Senhor, me arrependo Senhor, Me arrependo Senhor!!!! Eu quero voltar ao primeiro amor, ao primeiro amor, Eu quero voltar a Deus!!!
fchagass
Publicado no Recanto das Letras em 06/10/2007
Código do texto: T683067


Por essas e outras, entendo que, o presente aponta ao futuro e demonstra o alicerce onde estamos e, assim o texto RECOMEÇO, indica quem era, o que estava sendo proposto e, sem que tivesse que fazer esforços além do necessário, o texto indicava onde queria chegar, assim como, outros textos indicam o alicerce onde estou e porque entendo que O SENHOR JESUS CRISTO seja o ÚNICO E VERDADEIRO CAMINHO, especialmente porque, independente de ventos não pretendo voltar a antigas veredas onde caminhava (SEM JESUS)...

É claro que, quando se fala isso, especialmente em nossos dias, onde o ser humano acha desnecessário dizer que depende de DEUS, muito embora se ache que seja chique pronunciar o nome do SENHOR, se vê que a cada momento DEUS é mais poderoso e o ser humano mais fraco, frágil e mais escravo de SATANÁS, principalmente quando se acha tão independente do mesmo – um exemplo disso é se achar o tal sem depender de DEUS...
Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 10/11/2013
Código do texto: T4564839
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