Meditação da liturgia da 6ª feira da oitava da Páscoa.


A 1ª leitura da liturgia de hoje trata da prisão de Pedro e João por que curavam doentes e pregavam a ressurreição. Diante do questionamento em nome de quem eles realizavam milagres, Pedro, aquele que havia negado Jesus por três vezes, inspirado e fortalecido pelo Espírito Santo diz publicamente, perante as autoridades, que Jesus – pedra desprezada por eles havia se tornado a pedra angular - justamente o que canta o salmista no salmo 117(118).
Todos os que testemunharam e testemunham a ressurreição de Jesus foram, são e serão perseguidos pelos que pertencem ao mundo paganizado. Muitos deram sua vida por Jesus, por sua doutrina. E eu que tenho feito para testemunhar Jesus?O que tenho feito por causa do Evangelho? Tenho sido missionário, tenho servido na minha Igreja?
Como seguidores de Jesus não podemos voltar à vida antiga. Não podemos desistir da missão por causa de perseguição. E se por acaso a ela voltarmos, observemos que nada podemos fazer sem a presença de Jesus. Espelhemos-nos naqueles discípulos que com a presença de Jesus realizaram a pesca milagrosa após uma noite inteira de infrutífera pesca.
Fomos convidados não a sermos apenas trabalhadores de Deus, mas, discípulos comprometidos com o Evangelho.
O mistério da Páscoa está muito presente na nossa vida, na nossa missão. E precisamos ser criativos ao anunciá-lo, usar de nova expressão, nova metodologia sem fugir da sua autenticidade como nos orientou o saudoso Papa João Paulo II.Não podemos ser missionários estéreis que não fecundam a força da ressurreição no coração das pessoas. Precisamos fazer tudo para todos. Doar-nos por inteiro para que a semente do Evangelho, a Boa Nova chegue a todos os lugares.
É tempo de cantar, de adquirir ardor, uma nova força.É tempo de empenhar a vida para que a Boa Nova chegue a todas as pessoas.É tempo de testemunhar que a Eucaristia é o alimento que nos fortalece nos momentos de fracasso, de desânimo. Levemos Jesus vivo ressuscitado, presente na Eucaristia ao mundo faminto, ao mundo paganizado, especialmente àquelas pessoas que estão desorientadas, tristes, depressivas. 





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