SÉTIMA PARTE DE O OUTRO LADO DA MENTE.

Sétima parte DE O OUTRO LADO DA MENTE..

As calçadas são largas e planas. As ruas e avenidas são limpas e uma higiene de uma pureza nunca vista. Não há nem coletor de lixo em lugar nenhum, pois há em todos os cantos os veículos, que passam e sugam tudo de impureza. São de limpezas, que deixam tudo limpinho. São coisas mínimas, pois o povo não joga nada na rua. Eles têm uma disciplina excepcional de tudo: de si mesmo e das coisas em seu derredor. Todos, sem exceção, são alegres. Nenhum é carrancudo e testa franzida. Vê-se no rosto jovem e adulto a beleza de ser pessoas e de buscar a sua própria perfeição no sorriso. Lembrei-me de São Francisco de Assis, que amava a natureza e a chamava de irmã. Tudo para ele era belo e amava. Ele via e sentia Deus em toda a sua obra criada.

Levaram-me num templo. Era onde as pessoas se encontravam para orar e se aperfeiçoar. Havia as bancadas muito parecidas como os nossos sofás de sala de visita. Bonitos, limpos e confortáveis. Não havia altar, mas havia um pedestal redondo de um metro de altura, e nele havia uma espécie de sacrário com uma porta revestida de ouro e com ornamentações em volta. Era também foliado a ouro puro. Havia uma lâmpada acesa de cor vermelha dentro, mas não vi a lâmpada, somente a luz vermelha. Lá havia numa bandeja toda de ouro e, sobre ela, o pão. O meu amigo Antônio me explicou que era o pão sagrado e que todos iriam adorá-lo e se aperfeiçoarem para ser mais perfeitos e santos. Ele me afirmou que foi Jesus, quando teve aqui, o abençoou e anunciou a sua presença real naquele pão. Ninguém come aquele pão, mas adora-o como seu Deus único e verdadeiro. Continuou a me dizer: Em todos os continentes desse planeta, que habitamos, em todas as cidades tem um templo igual a esse, que o povo se reúne para se purificar, aperfeiçoar no dia a dia e há um sacrário igual a esse. O ritual é a mesma coisa e a fé é perfeitamente vivida em cada um. Quando alguém sente que não está vivendo à perfeição, ele vem orar aqui e só sairá, quando se sente feliz e cheio de paz consigo mesmo. Para viver em comunhão com os outros. Aos domingos, alguém da comunidade anuncia em viva voz os conselhos para que cada um viva no amor fraternal; o livro sagrado, e a tradição, deixado por Jesus, eles são obedientes e vivem em harmonia com amor fraternal para com todos sem exceção. Esse livro fica exposto, junto do sacrário, que é lido por qualquer um da comunidade. São trechos lindo em forma de doutrina, oração e agradecimento. Não há doutrina dogmática, ou crença supersticiosa, sincretismo religioso e nem obrigação de preceitos litúrgicos ou rituais. Todo mundo é livre e busca viver em amor. O ponto primordial é ter amor a si e aos outros e sentir a presença de Deus em si mesmo e em todas as criaturas. A natureza é amada e preservada. Entendem que essa prática religiosa de todos, ensinado por Jesus, é a mesma que Ele anunciou no Planeta Terra. Poucos foram que abraçaram essa experiência e doutrina social e religiosa Dele.

Continuou ele me explicando e me dando uma aula da vivência desse povo tão civilizado e super-desenvolvido. Disse-me: Jesus ao ascender aos céus, passou aqui, teve muitos anos com todos, como Deus Onipresente, e eles vivem em obediência a Jesus, e O tem como Deus verdadeiro criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. É o único Deus que eles adoram, é Jesus Cristo. Todos creiam na vida eterna e na ressurreição. Não há doutrina trinitária, porque somente Jesus Cristo o único Deus criador e redentor. Não há cemitério, pois todos são cremados e colocados em urnas na própria residência de cada um que perdeu seus entes queridos.

Disse-me Isaias Road: Os casamentos são realizados nos templos com a comunidade que ora para que Deus os una pelo amor conjugal aos nubentes para sempre. Todos oram e celebram o casamento. Depois do casamento comem o pão sagrado e tomam o vinho. Os noivos se beijam e prometem viver juntos e somente a morte lhes separará. Pareceu-me com a nossa celebração do matrimônio. Só com uma diferença. Aqui é a comunidade e os noivos que são celebrantes. Não há sacerdote e nem pastor. Não há hierarquia sacerdotal e nem clero. [Instituições religiosas]. Não há dízimo e nem oferta em dinheiro. Ninguém é pago ou vive da religião. Qualquer pessoa da comunidade é responsável pela orientação religiosa. Não há casamento civil como lá na terra e nem divórcio. Não há celebração litúrgica e nem líder religioso, bem como hierarquia clerical e nem instituição religiosa. A fé é única: Crer em Deus, que é Jesus Cristo. Ninguém ora para ser rico, ganhar emprego, orar para ter saúde, [oração patológica] que é praxe lá no Planeta Terra. Fazer promessa para depois pagar. Aqui ora para ser perfeito e nunca errar. Viver a sabedoria de Jesus e sofrer sem queixumes. A dor de uma pessoa é purificação. Na comunidade a dor é de todos. Ninguém sofre sem o outro sentir o mesmo sofrimento. São unidos no sofrer e na alegria e no viver. Quando morre alguém, ninguém chora ou se lamenta, porque a morte para eles é morrer para renascer eternamente. Só morre porque tem que morrer, mas não morre à míngua ou sem condições de tratamento. Todos são assistidos igualmente sem status nenhum ou privilégio. Os valores estão em primeiro lugar para cada ser humano em toda a sua vida plena, e em abundância em todo planeta. É uma civilização perfeita em cidadania e espiritualidade. Quando Isaias estava a me explicar tudo sobre a vida social, política e religiosa, eu me lembrei de Santo Agostinho que afirmou: “O viver cristão é viver na cidade celeste”. Continuou Isaias explicando-me: Aqui, nesse Planeta todos vivem numa crença teocrática de valores e de perfeição, tanto nas artes, como no esporte e na música. Não há status para ninguém no meio social. Todos os artistas são amadores, no esporte, no teatro e na música. Ninguém vive dessas artes esportivas e culturais e nem são ícones de ninguém. O rei e seus ministros são como qualquer indivíduo comum. Ninguém é empregado do outro e nem patrão do outro. Todos trabalham cada um em seu setor de trabalho: Médicos, enfermeiros, engenheiros, etc... não possuem alta posição social. São todos servidores do povo e da Nação. Nenhum país tem preocupação com problemas financeiros, pois não há acúmulo de riqueza e nem de patrimônio. O dinheiro é cunhado único para todos os países. Há em papel e há em moedas. As moedas são de ouro e prata. Nas notas de papel há figuras ecológicas; não há imagem de herói e nem de heroína e nem se comemora o civismo exaltando os heróis como no Planeta Terra. O salário é único para todos, pois, não há classe pobre, média e nem alta. A igualdade aqui é perfeita, porque o amor é praticado entre todos. Não há animais presos no zoológico e nem em gaiolas os pássaros. Toda a natureza é sagrada e respeitada com toda liberdade. Todo ponto de vista e a liberdade de expressão é respeitada democraticamente.

Willian Brood começou a me explicar o que os outros colegas deixaram de me explicar. Ele começou: Há clubes de dança, teatro e concerto musical que apresenta músicas clássicas e é aberto ao público. Não há bilheteria, pois tudo é grátis. Há salão de dança popular e clássica. Há vários instrumentos diferentes do de lá da terra. O som é maravilhoso e bem suave. Não passa de cinquenta decibéis. Por isso não há poluição sonora. Nas tevês não há propagandas comerciais, mas indicando ao consumidor a procurar onde há tipos de alimentos nos supermercados. Há novelas, mas é educativas e cheias de entretenimento para os jovens, sem ferir os princípios morais e nem a de ninguém. A ética, a moral, o respeito sexual, o pudor são sagrados e muito bem ensinados a começar pelos lares.

hagaribeiro.

Zé de Patrício
Enviado por Zé de Patrício em 30/08/2013
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