O perdão que cura!

Mas o que seria mais difícil: perdoar ou pedir perdão?

Queremos por muitas vezes receber aplausos, que reconheçam o que fizemos. Receber elogios afaga o nosso ego, desejamos que alguém repare em nós quando estamos tristes e carentes. E se cometemos algum erro, queremos que os outros compreendam as nossas fraquezas. É natural pensar e agir assim!

Mas e quando é o contrário, quando tudo isso acima ocorre com o outro, com aquele que nos cerca, que aproxima-se de nós? Agimos com as pessoas da mesma forma que exigimos que ajam conosco?

Imploramos o perdão de DEUS!

Mas quem pensamos que somos?

Melhores do que DEUS para não perdoarmos?

Segundo o dicionário (Dicionário Houaiss) a palavra perdão significa “conceder perdão, ver com bons olhos, com simpatia, absorver, remitir (culpa, dívida, pena, etc), desculpar e poupar-se”. Sim! O ato de perdoar envolve tudo isso e ainda muito mais.

E há uma diferença crucial entre desculpar e perdoar.

Desculpar, é tirar a Culpa!

Perdoar é AMAR o Culpado!

O perdão está relacionado com o AMOR, pois resgata o culpado, o perdão pode não necessariamente tirar a culpa, mas irá AMAR o culpado.

Veja uma mãe que tem um filho que vive embriagado, rebelde, drogado ou ladrão, ela sabe que o filho tem culpa, mas mesmo assim ela sempre perdoa o filho. Afinal qual pai ou mãe não está sempre disposto a perdoar o filho por qualquer erro?

Assim o perdão aproxima o culpado da pessoa prejudicada, que mesmo ferida não apenas retira a culpa do culpado, mas cria um laço de AMOR e misericórdia.

O perdão aproxima, sem guardar rancor, mágoas, pois é baseado em AMOR, e não nas leis humanas da justiça.

Experimente: verás e sentirás como isso cura!

Obs.: como pano de fundo, sugiro ouvir a música "Voltei pra perguntar" do Padre Fábio de Melo