Da pureza a putrefação....da putrefação a pureza.
O homem era puro, mais ao ter seu DNA vazado pelo mal, se tornou assassino, Ladrão, mentiroso.
A natureza era pura, mas ao ter seu DNA vazada pelo mal, se tornou da mesma maneira que o ser humano, capaz de ser instrumento do demônio.
Romanos 8.19 à 26
19. A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus.
20. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou,
21. na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
22. Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora.
23. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.
24. Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?
25. Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos.
26. Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.
1 Coríntios 15:42
Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção.
Apocalipse 21.4
“E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras cousas passaram.”
Isaías 11:6-9
E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.
A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.
E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco.
Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar.
As plantas produziram espinhos...abrolhos....mas também voltarão a serem puras.
Em se tratando de botânica é interessante notar que o que para nós é espinhos na verdade é acúleos, isto é uma espécie de pêlos enrijecidos compostos de lagnina ou acúmulo de substâncias inorgânicas impregnadas junto a parede celular da planta. A diferença é que já os espinhos, são um órgão apendicular, duro e pontiagudo, resultante da modificação de um ramo, folha, estípula ou raiz. O abrolho, é uma planta anual com poucos centímetros e 1,5 m de diâmetro. Pode ser encontrada a beira dos caminhos, em terrenos cultivados ou incultos. Tem folhas opostas peripinuladas e flores amarelas solitárias de 5 sépalas e 10 estames, que surgem nas axilas das folhas entre maio e outubro. O seu fruto espinhoso é característico e responsável pelos seus nomes vulgares. Tem 10 espinhos capazes de furar o pneu de uma bicicleta ou espetar-se nos sapatos e a sua forma dá-lhe o nome em francês de cruz-de-malta. As folhas e raízes são utilizadas para fins medicinal como afrodisíaco, analgésico, antiinflamatório, diurético, etc…(Extraído do site:asminhas plantas.blogspot.com). Saindo da botânica e comentando um pouco Gênesis 3:18, considerando a questão do porque a terra passou a produzir cardos e abrolhos, em consequência da queda do homem, a partir daquele momento nada seria fácil, haveria a necessidade de busca, de esforço, haveria dificuldades e dores. É interessante o que diz Caio Fábio:
“Pois, por tal apropriação da Realidade é que se saberá que se terá que aprender a passar por espinhos para se chegar às fontes; atravessar cardos para se chegar ao mar; usar abrolhos como decoração no deserto; amar como catividade de desejo a um só; comer apenas porque se trabalha; e chorar os filhos que nasceram do prazer…
Estranho é que a dor não gera o egoísta, mas sim o altruísta; enquanto a ausência de dor gera auto-indulgência aos desejos e caprichos da vaidade, e, assim, apenas produzindo o egoísta…
(O) que abraça a dor que é parte da vereda natural das coisas estabelecidas por Deus, e que evita a dor que vem do mal que se faz contra a natureza das coisas, e que beija em fé a dor que é filha do absurdo [a qual nunca deve ser buscada, mas, uma vez advinda sobre nós, deve ser transformada para o nosso bem] – esse será sempre o ser mais enriquecido na jornada sobre o chão dessa terra amaldiçoada pela vaidade humana…
Nós, entretanto, tratamos a dor como maldição, sem sabermos que num mundo caído, os cardos, os abrolhos, os espinhos, o suor, o trabalho, o desejo dedicado a um só objeto de amor, e o trazer filhos ao mundo em dores de parto, são as bênçãos da Graça de Deus para o homem caído”. (Caio Fábio – Em “A benção da dor”)
Existem coisas que nos parecem absurdas muitas delas não fazem o menor sentido e gera muitos questionamentos, sobre as ações de Deus e seu real propósito em relação aos homens, fato é que nada foge ao controle de Deus, e que segundo a Sua Palavra, “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu eterno propósito”. Se porventura os cardos, abrolhos e espinhos pintam um quadro feio, deste mundo tenebroso, temos a promessa de que um dia o Senhor fará “novo céu e nova terra”, virá um novo tempo e quem fez a promessa é fiel, que bom saber que mesmo os espinhos servem para cura, e nos permitem uma lição de superação e transposição de obstáculos e barreiras.