O mundo precisa de Deus

O Mundo Precisa de Deus

Jorge Linhaça

Que me perdoem os céticos, mas Deus é fundamental!

Na real? Tô nem aí pra como você chama Deus... O importante é que ele atenda o seu chamado. Ou que você atenda o chamado d’Ele.

Não quero nem saber que Igreja você frequenta ou deixa de frequentar...

Não me interessa se você é católico, protestante, crente, pentecostal, budista, espirita, judeu, muçulmano, ateu, cientologista, macumbeiro ou sei lá mais o quê.

E antes que eu me esqueça, ”politicamente correto” é a vovozinha.

Não sei quem inventou esse conceito ou termo, mas devia estar de porre.

Esse papo de politicamente correto é conversa pra boi dormir, ou coisa de empregado puxa-saco, que nunca discorda do patrão em nada.

O mundo está uma verdadeira baderna, não só o planeta, mas as pessoas em si. Cada um olha para o próprio umbigo e quer que o próximo se dane. Qualquer mané que tem um carro se acha no direito de desrespeitar as leis de trânsito como se as ruas fossem propriedade sua.

Qualquer babaca se acha no direito de encher a cara e incomodar familiares, amigos e até desconhecidos. Bandidos parecem brotar do chão qual ervas daninhas e, como se fosse um processo de seleção genética, a cada nova safra mais violentos se tornam.

Políticos é melhor nem comentar... Para achar um que preste tem-se que dar dez voltas ao mundo e contar com muita sorte.

Ouço muita gente dizer que é preciso fazer cumprir as leis, torná-las mais duras, armar melhor a polícia, diminuir a maioridade penal... E por aí afora.

Não precisaríamos de nada disso se os homens, mulheres e crianças fossem orientados a ter um relacionamento pessoal com Deus. Se as pessoas dessem importância a isso , a cumprir os conselhos divinos ou seguir os mandamentos celestiais, não haveria hoje tanto desamor entre os homens.

O problema é que a televisão, a mídia, as músicas, os discursos politicamente corretos, pregam justamente o contrário. Ter uma religião e leva-la a sério é considerado careta, antissocial, coisa de “gentinha sem cultura”. E quanto mais gente acredita nisso, tanto mais a sociedade se debate em vão em busca de soluções para problemas que nem mesmo deveriam existir se o comportamento fosse o oposto.

O “Datenão” criou um jargão em que diz... ”Isso é um tapa na cara da sociedade!”

Mas se a nossa sociedade é composta por masoquistas, que preferem sofrer as consequências de sua “ liberdade plena e irrestrita” do que voltar seus olhos para Deus, alegando que os conselhos divinos os aprisionam e impedem de se divertir, não é de se estranhar que todos caminhem cantarolando em seus corações “ não dói, um tapinha não dói, um tapinha não dói...só um tapinha” Dê-se o significado que quiserem a “um tapinha”.

A primeira coisa que acontece quando apartamos Deus de nosso coração é a desagregação familiar, todo o resto é consequência disso.

Por outro lado, existem aqueles fanáticos que , na intenção de parecer mais devotos que os demais, se esquecem da família para passar dias e noites nas igrejas. Isso também pode contribuir para uma desagregação familiar. É preciso que haja equilíbrio em todas as coisas.

Correr para igrejas em busca de uma “salvação pessoal” e deixar a família “ao Deus dará” não é o desejo de Deus.

Podem concordar ou discordar de minhas palavras, mas que cada qual examine a si mesmo, seus atos e consequências dos mesmos, examine o mundo ao seu redor e tire suas próprias conclusões.

Salvador, 04 de maior de 2013.