Pai do Alto
 
Quero aproveitar o dia dos pais para fazer uma reflexão. Em determinadas datas somos convidados há uma profunda reflexão da nossa vida. Quando falamos de pais, pensamos diretamente em nossa família sanguínea, mas, gostaria de abranger e levar uma reflexão do Pai Maior( Deus).


Por um desejo especial, Deus nos concede o Dom da vida. Entre milhões de espermatozoides que procuram fecundar o ovulo, entre milhões de possibilidade de vidas somente um atinge este objetivo, aqui já podemos observar a manifestação de Deus para conosco. A Bíblia diz que depois do homem pronto, o sopro de Deus é que se deu ação, deu a vida ao homem. Aproveitando-se desta passagem bíblica, poderíamos também dizer que o sopro de Deus foi o responsável para que entre tantos que lutavam pela vida foi nós que atingimos o ovulo e assim recebemos gratuitamente a vida de presente. Sendo assim, Deus nos amou primeiro, ou seja, antes que o amassemos.


Mas, continuamos a história, podemos fazer uma outra reflexão a partir de uma indagação: quando um pai concebe um filho quais são seus projetos para este filho? Certamente, todos pais tem um projeto para eles, por mais que saibamos que nossos filhos pode interessar por este projeto ou não. Uma verdade é certa, é o desejo dos pais os filhos sejam felizes. Que os filhos possam desfrutarem de todas as coisas positivas e que possam atingir a plenitude da felicidade, mesmo que saibamos que é difícil, sendo que isso uma conquista diária.


Desta mesma forma, nosso Pai ( Deus ), quando concede-nos o Dom da Vida, tem um projeto para cada um de nós de maneira particular. E dentro deste projeto o objetivo principal é que sejamos felizes e que, segundo nossa vontade e que no decorrer da vida vamos nos encontrando as ferramentas necessárias para que atingimos esta felicidade plena.


Quando ainda refletimos sobre este Pai, podemos perceber seu amor incondicional e extremamente sofredor, por praticar algo que certamente, por mais que dizemos que praticamos não fazemos com nossos filhos que é dar-lhes o livre arbítrio. Pois, para quem ama, o livre arbítrio é sofrimento puro, é a permissão à liberdade do sofrimento, e nós somos incapazes de permitir isto, por mais que ainda queremos dizer que o fazemos.


Nós pais, sabemos que por mais que nossos filhos percorrem por caminhos tortuosos, no ultimo instante, no momento quando eles não encontram saídas é a nós que recorrem, pois estes sabem que o amamos independente dos erros praticados, assim também, nosso Pai, sabe que no momento derradeiro é a Ele o qual recorremos e que certamente, como a parábola do filho pródigo Ele nem pergunta ou questiona nossos erros, mas sim nos ama, nos acolhe profundamente porque simplesmente Ele é nosso Pai.


Então, que no dia dos Pais possamos elevar à Ele a graça de sermos seus filhos e pedir o Dom de ama-lo mais e mais.
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 14/08/2005
Reeditado em 11/08/2013
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