O bom sacerdote será sempre um autêntico imitador de Cristo
Aos sacerdotes foi dado o que aos anjos não foi concedido. Somente os sacerdotes legitimamente ordenados na Igreja têm o poder de celebrar a Missa e consagrar o corpo de Cristo.
Somente os sacerdotes, ministros de Deus que, por ordem e instituição de Deus, autor invisível deste santo mistério, podem usar as palavras de Deus na transubstanciação do pão e do vinho.
Antes, durante e depois deste venerável Sacramento, todos nós devemos, principalmente os sacerdotes que pela imposição das mãos do Bispo foram ordenados e consagrados para o serviço do altar, crer em Deus Onipotente que transforma estas partículas de pão e vinho em Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Quando aproximarmos da mesa para recebermos a sagrada Eucaristia, devemos fazê-lo com muito respeito reverenciando-nos ao Rei.
Tu que foste ordenado sacerdote e consagrado para o serviço do altar, cuida agora em oferecer a Deus o sacrifício em tempo oportuno com fé e devoção e levar uma vida correta e perfeita diante de Deus e dos homens. Essa atitude não diminui em nada seus méritos, ao contrario, ficarás mais atrelado aos vínculos de disciplina, ficando assim obrigado a maior perfeição e santidade.
O sacerdote deve ser revestido de todas as virtudes e dar aos outros, exemplo de humildade e abnegação, não seguindo caminhos vulgares e comuns dos homens pervertidos.
A sua convivência deverá ser com os anjos do céu e com os homens perfeitos na terra.
O sacerdote revestido da veste sagrada, faz as vezes de Cristo, para rogar com devoção e humildade a Deus por ele próprio e por todo o povo. Traz o sinal da cruz do Senhor no peito e nas costas, para que continuamente se recorde da paixão de Cristo.
Na frente da casula (vestimenta sacerdotal que se põe sobre a alva e a estola) está estampada a imagem da cruz, para que ele, o sacerdote, considere, com cuidado, os passos de Cristo, e se empenhe de os seguir com fervor.
Na parte de trás da casula encontra-se também a cruz, para que o sacerdote tolere com paciência, por amor de Deus, qualquer injúria que por ventura venha sofrer.
Diante de si traz a cruz, para chorar os próprios pecados; atrás de si para que saiba que és medianeiro entre Deus e o pecador, absolvendo-o no Sacramento da Confissão.
Antônio Oliveira