Um Guardião

Me intriga muito,o jeito como as pessoas encaram o Espiritismo. Muitas têm medo, outras curiosidades, algumas amor e tais outras, tem profundo ódio. Tudo isso é compreensível, por que a mídia mostra coisas pavorosas e a Igreja muitas vezes declara guerra.

Quando eu não era espírita, pensava diversas coisas sobre o Candomblé e muitas vezes, desmereci o devido credito as suas ações admiráveis. O modo como ajudam de coração e abrem as portas, quando todas as outras estão trancadas.

Nesse processo, conheci os Guardiões da Lei, os chamados Exus. A principio tive medo, depois descobri que são leais, não apenas como amigos, mas também como conselheiros. O modo como não temem o perverso e lutam a favor da paz. Isso me encantou, e num processo lento, eu fui perdendo o preconceito e percebi, que não existem lados, pois aos olhos de Deus, somos verdadeiramente irmãos.

Percebi que são guerreiros, cavaleiros com seus próprios ideais. São carismáticos, justos e servem a Lei, as vezes do lado oposto,porém nunca sendo inimigos do Príncipe da Paz. O modo como são destemidos, me inspira profundamente.

Ao estudar mais sobre eles, descobri a causa de suas ações tão plausíveis e admiradoras. Sendo como nós,tendo muitos inimigos. Talvez palavras não traduzam o que é essa força maravilhosa chamada Exu.

Por saber que a dignidade e a moral, permeia essas criaturas, eu digo:

Larôye Exú,Exú é Mojubá.

Larôye Lebara,Lebara é Mojubá.

Eru Mandê Exú.

Observação: Muitas pessoas ao lerem isso, dirão que estou sendo enganado pelo Diabo. Não importa o que os outros digam, porque sempre defenderei esses meus amigos, até que não o faça mais, perdendo o ar dos pulmões e deixando de crer, que a Paz, é um sonho longínquo.