NOVO MUNDO !

Não importa o que pensam as pessoas à nosso respeito se negam-nos esse mesmo respeito pelo que passamos.

A vida é mesmo assim, repleta de altos e baixos e seria uma ilusão pretendermos que nos maus momentos, tivéssemos a assistência da maioria. Ninguém quer estar próximo daqueles que consideram perdedores. É doloroso, cruel, triste mas é assim que as coisas funcionam, desde que o mundo é mundo.

Cabe-nos seguir, cabeça ereta, consciência tranqüila, harmonizando-nos com os bons pensamentos e os melhores augúrios. O sofrimento é a estrada mais curta para o encontro da verdadeira paz; aquela que ninguém nos poder subtrair porque conquistada e guardada aqui, bem fundo... n’alma da gente !

Cabe-nos construir um mundo novo à começar agora, cujas colunas principais serão erigidas com base em nossas convicções, pela nossa fé na justiça Divina, na certeza inabalável de que não nos coloca Deus sobre os ombros peso maior que a nossa capacidade de suportá-lo. A base será construída de boas lembranças de obras realizadas, quando fizemos o bem sem saber a quem.

A cobertura será de vidro e transparente para que nos lembremos de que não devemos atacar, agredir, ferir, intervir, investir, tentar convencer ou modificar a quem quer que seja. Para que nos atenhamos aos valores mais relevantes da vida e que cuidemos para que cada qual saiba que conosco podem contar, enquanto guardaremos silêncio e a certeza de que só mesmo Deus a todos, em verdade, socorrerá !

Haveremos de nos abrigar do frio das incertezas, da crueldade das indiferenças, da soberba daqueles que pensam muito saberem sobre nós; do isolamento que nos tentarão impor e de toda altivez provocadora que sobre nós será lançada. Fortalecidos e amparados pela sabedoria daqueles que sabem guardar silêncio, abrigaremos em nosso “novo mundo” os nossos pares e na porta uma placa, reluzente com dizeres impávidos, convidará àqueles que nunca erraram adentrarem o nosso solo.

Haveremos, então de seguir avançando e vencendo, sublimando paradigmas, revertendo processos de cólera, compreendendo e aceitando o outro como ele é e assim vertendo as nossas lágrimas em silêncio reparador e perdoando toda a ignorância.

Em nosso “novo mundo” construiremos muitas moradas onde haveremos de abrigar aqueles que, como nós, comungam dos mesmos ideais, sem jamais nos esquecer que a Felicidade não é desse mundo !

Leandro JP Sousa
Enviado por Leandro JP Sousa em 20/02/2013
Código do texto: T4149784
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