Não consigo crer; Culpa de Jesus

“Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize no abertamente.

Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim.” Jo 10; 24 e 25

Havia um estado de dúvida nos corações dos judeus, e, Jesus, “era o culpado”. Até quando nos deixarás assim? Todavia, o Salvador afirmou que eles tinham elementos suficientes para vencer as dúvidas, a Palavra, e as obras Dele.

“Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito.” Vs 26 Isso não autoriza e inferir que existam ovelhas “à priori”, pré-salvos, eleitos, como ensinam os Calvinistas, mas, que o Senhor conhecia as razões daquele inquérito, bem como as inclinações dos corações “dúbios” que ali estavam. Sim, coloquei o, dúbios, entre aspas, pois, eles não tinham dúvida nenhuma que Jesus era um impostor, e bastou um pequeno “deslize” Dele, para quererem apedrejá-lo.”... Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais?” Vs 32

A hipocrisia se reveste de muitas faces, até, da piedosa, se isso puder ajudar no intento do hipócrita. Os que hoje “não conseguem” vencer suas dúvidas têm os mesmos testemunhos que aqueles; as obras de Deus, Criação, transformação nas vidas dos salvos, e, Sua Palavra.

Lamento informar eventuais que isso lerem, mas, não disporão de mais nada. A natureza perfeita em sua eloquência, e a Infalível Palavra de Deus; ou creem baseado nessas duas fontes, ou, podem começar a amontoar pedras.

Na verdade, o incrédulo é tão cínico que trai a si mesmo; exige provas “científicas” da existência de Deus, quer ver; contudo, acredita no amor, na saudade, na verdade, na gravidade, coisas que não vê.

Portanto, nem de longe seu problema é intelectual; ou seja, não crê por que não consegue entender os pleitos de Deus. Antes, seu problema é volitivo, moral; ele entende muito bem que, Deus demanda das suas ovelhas, mudança de vida, abandono dos hábitos pecaminosos; ele ama mais esses, nos quais vive, que a Deus, que se recusa a conhecer melhor, para aprender a amar.

Isso, aliás, da opção pelo amor doentio em detrimento do sadio, foi apresentado por Cristo como sendo o vero óbice no caminho dos ímpios; “E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más.” Jo 3; 19

Jesus não ensina aqui que as trevas sejam boas, mas, que acabam sendo preferidas pelos maus, pois, mesmo não deixando de praticar obras más, necessitam escondê-las, uma vez que sabem que são assim. Ora, como saber que algo é mau, sem um parâmetro, uma referência? Conhecem, pois, os caminhos da justiça, da luz, e escolhem andar noutros.

Se fosse possível matar Deus espiritualmente fariam, como fizeram fisicamente com Jesus; como não podem, voltam sua artilharia contra as duas testemunhas de Deus. As obras; furtam ao Criador e atribuem a certo Big Bang; A Palavra; ridicularizam, contradizem, afirmam ser um livro humano; embora, nenhum saiba explicar que tipo de rabino velhaco teria conseguido compilar algo tão sábio, coerente, e, sobretudo, tão contrário às inclinações dos maus.

Essa falácia gasta que a fé é cega e a "ciência" ilumina, já não convence nem eles próprios. Toda ordem proposital da criação, a disposição dos planetas, com a localização da Terra no lugar exato para propiciar as condições de vida humana, demanda uma ciência extraordinária.

Enquanto crer que essa perfeição se ajeitou sozinha mercê do acaso, sim, é um postulado de cegos. Quando Deus vetou no Éden a Árvore da ciência, não vetou o conhecimento, mas a autonomia, a independência em relação a Ele.

Enquanto persistirem nessa birra infantil assentados sob a nefasta “árvore da ciência”, não esperem comer um gomo sequer, do fruto da Árvore da Vida.

“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;” Vs 27