Glória celeste
“Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos”. Salmos 19.1
Quando foi a última vez que você olhou para o céu? E quando foi a última vez que você tirou alguns minutos para admirar tão grande obra?
Em nossas vidas modernas e atribuladas já quase não temos tempo para fazer as tarefas do cotidiano, quanto mais parar e ficar olhando para cima; não é?
Deus pintou um quadro maravilhoso no céu esta manhã, assim como em todas antes desta, mas grande parte de seus filhos nem se deu ao trabalho de erguer os olhos para ver a bela imagem celestial com a qual somos brindados a cada novo dia.
O famoso escritor cristão Max Lucado disse que certa vez, quando ele foi conhecer as cataratas de Foz do Iguaçu; ao ver as quedas d’águas, se pegou tão encantado com a beleza e a grandeza do lugar que ficou sem palavras.
Isso já aconteceu com você alguma vez?
Comigo aconteceu certa manhã de domingo quando eu me preparava para ir à igreja; sempre tive o costume de olhar para o céu tanto de dia quanto à noite, desde que descobri o versículo do livro dos Salmos 19.1 que usei como abertura deste capítulo, mas naquela manhã a aurora me surpreendeu com uma beleza fora do comum; o céu azul celeste tinha uma leve tonalidade dourada por causa da luz do sol, era possível ver os raios que passavam pelas nuvens e inundavam os ares, as nuvens altas pareciam estar acesas e formavam uma espécie de mosaico branco, brilhante e espetacular.
Fiquei sem palavras quando contemplei toda aquela beleza e finalmente compreendi o que Davi quis dizer naquele versículo dos Salmos. Passei ser mais atento ao erguer meus olhos e descobri que existe uma grande beleza nos céus.
Quem ainda não prestou atenção na bela pintura que é uma manhã quente de verão onde podemos ver ao mesmo tempo o sol e a lua; ou quem já parou para ver as pesadas nuvens, de um dia nublado, correndo rápido pelos ares, sendo levadas por poderosos ventos antes de derramarem uma forte tempestade; ou, quem admirou a bela paisagem formada por uma grande lua cheia, com sua aura prateada, sobre um céu azul marinho pontilhado pelas estrelas ao fundo, ou até mesmo, quem já percebeu a maravilha que é o nascer e o por do sol? Quem ainda, ao olhar uma noite sem lua, e, ao ver aquela quantidade incontável de estrelas brilhantes e, eventualmente, uma estrela cadente, não se deu conta da imensidão que é o universo que nos cerca e percebeu o quão pequenos somos nós diante das obras gigantescas do nosso Criador? Devíamos fazer isso com mais freqüência.
Nós podemos contemplar uma obra viva e magnífica apenas olhando para o céu, seja pela manhã, à tarde ou à noite, uma obra que não pode ser igualada por mãos humanas, uma obra que foi feita muito antes do primeiro homem pisar sobre a face da terra. Pela beleza e grandiosidade do firmamento vemos a grandeza de Deus.
Davi estava certo: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos”.
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