DEIXO-VOS O DOCE ORVALHO DA MANHÃ

Denominado de perdão, pois somente ele favorece a verdadeira liberdade. Também, abre portas de entendimento sendo o único a ir além das circunstâncias para atrair a paz e conduzir o ser, por caminhos de coração.

O poder exercido no simples ato de perdoar trás a redenção para perto e comunica à alma que estamos pisando em um terreno sólido.

Estamos vivendo em tempos difíceis, onde as boas maneiras e o bom senso andam resumidos de nossa espécie. Portanto, na encruzilhada de todos os caminhos o perdão é o ponto principal no qual a piedade filial divina que Jesus veio nos ensinar e que nos dá direito a nos unir com Deus como seus filhos.

Somente o perdão equilibra a alma e revela a postura do nosso serviço com cristãos.

É algo que deve enriquecer nossas vidas com seu uso diário, começando dentro de nós mesmos. É um patrimônio que conserva o coração intacto e disciplina a nossa natureza humana para a imortalidade.

Muitos problemas dos dias atuais seriam resolvidos se colocássemos em prática o ofício do perdão.

Deus já nos libertou dos laços da escravidão, por ser ele a fonte de todas as coisas e virtudes. Um amor tão forte assim, que nos deu seu único filho... prova de amor maior não há.

Muitos de nós sofremos duras penas por resistir ao ato do perdão e nos distraímos sem compreendermos que, a nossa oportunidade de felicidade se encontra totalmente inserida nele.

Deus não faz as coisas pela metade nem deixa dúvidas quanto a confirmação do perdão.

Eis no perdão o acontecimento providencial, aquele que leva o amor a arder dentro do peito, apagando todas as mágoas e renovando o espírito convertido.

Caríssimos... é assim que Cristo nos reconhece e que o reconhecemos pessoalmente.

O perdão é a religião da vida. O seu altar precisa encontrar um lugar caridoso em nossa alma e assim, ser apresentado como uma escalada de perfeição contínua.

Que ele não fique preso às palavras, que não encante o reino dos pensamentos e depois seja atirado ao esquecimento.

Como executar a gratidão, o amor, a caridade e manter na espera a força que impele o perdão a si e aos outros?

Tomás Kempis já dizia: “Não podemos confiar muito em nós, porque frequentemente nos faltam a graça e o critério.” Eu, porém vos digo: falta a firme decisão de perdoar tudo e todos.

Sem o perdão, as lágrimas interiores não cessarão e o colóquio do amor com Cristo não será declarado por Deus.

Mas pela fé e abandonados completamente nas mãos de Cristo, seremos resgatados por Deus.

Paz e luz!

Fim desta, Cristina Maria O. S. S. – Akeza.

Akeza
Enviado por Akeza em 26/01/2013
Código do texto: T4106310
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