Não ande com ímpios

Não ande com ímpios

Pr. Sérgio Carlos da Silveira

É bom deixar claro que existem ímpios em todos os lugares e em todas as esferas da Sociedade. Muitas pessoas enganam-se acreditando que todos os que não são cristãos são ímpios e este pensamento além de preconceituoso é perigoso, pois fecha os nossos olhos para os ímpios que se dizem cristãos e vivem mascarados de pessoas bem intencionadas. Assim é necessário que todos saibam que é algo muito sério e deve ser observado, pois ela é usada para disfarçar os maus intentos, geralmente de forma benéfica ou menos mal. O ímpio se faz de amigo para alcançar seus intentos.

Quando Paulo nos adverte em Efésios 5 sobre nosso comportamento na Sociedade. Inicia a mensagem nos lembrando da necessidade de sermos imitadores de Deus (v. 1). Uma vez que imitamos a Deus não destruímos a Natureza – pois Deus criou a Natureza, não maltratamos os animais, pois o Criador as fez para conviver entre nós e para que deles usufruíssem com sabedoria. E sendo imitadores de Deus somos vistos como seus filhos.

Ao dar continuidade a esta mensagem (v. 2) o apóstolo nos ensina andar em amor, e esclarece que isto significa lembrarmos que Jesus entregou-se por nós. Então andar em amor é ter a capacidade de nos entregarmos no lugar de alguém. Ou termos a capacidade de nos colocarmos no lugar dos que sofrem e encontrarmos formas de atenuar este sofrimento. Amor sem atitude não funciona e nem é real.

Nesta mensagem o apóstolo nos ensina a fugir da prostituição, das impurezas ou cobiça e adverte que nem mesmo devemos falar sobre elas (v.3). Continua nos advertindo (v.4) para evitarmos as anedotas indecentes, as conversas desnecessárias, nem gracejos indecentes, e tudo o que não convêm aos que se intitulam servos do Senhor Jesus. Na verdade deixa claro que devemos usar nosso tempo para vivermos gratos ao Senhor por tudo o que tem feito em nossas vidas.

Esta mensagem nos ensina que os que vivem de forma devassa, sendo adeptos de todo o tipo de impurezas, os avarentos, os idólatras, não tem herança no reino de Cristo e de Deus (v.5). Ainda nos ensina a fugirmos dos enganos das palavras vazias (v.6), afinal é sabido que quando nos envolvemos com pessoas que agem e falam sem sabedoria, acabamos afundando em seus erros e perdendo o rumo de nossos objetivos (v.6). Devemos fugir destas amizades (v.7).

Quando andamos com os ímpios, voltamos as trevas (v.8) que deixamos, quando decidimos andar na Luz. Se andamos em trevas não somos filhos da Luz. Os filhos de Deus devem sempre ter seu DNA.

E aquele que é filho de Deus, tem em si a bondade, a justiça e a verdade como qualidades pessoais (v.9) que são o que agrada ao Senhor (v.10).

Fugir das más companhias é tão necessário, que o apóstolo volta ao assunto (v.11), pedindo que não façamos associação com os que praticam obras infrutuosas das trevas e ainda nos adverte a condená-las. Sim, não é apenas evitar os que agem de forma iníqua, mas condenar suas atitudes, afinal o que eles fazem escondidos (v.12) é vergonhoso até comentar.

Ao estudarmos esta Palavra, aprendemos que a vigilância deve ser uma atitude constante, o que prova que estamos andando com sabedoria. Esta vigilância é necessária (v.16) pois os dias são maus e se não vigiarmos, (v,17) seremos insensatos e deixamos de fazermos a vontade do Senhor.

E o melhor para fugirmos da aparência do mal é andarmos é procurarmos andar com os que procuram fazer a vontade de Deus, falar dos livramentos através de poesias e salmos, hinos é procurarmos andar com os que procuram fazer a vontade de Deus, falar dos livramentos através de poesias e salmos, hinos cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração (v.19) e em todo tempo dando graças por tudo a Deus (v.20) e acima de tudo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo (v.21). E sujeitar-nos aos nossos irmãos é vivermos de forma a mostrar ao mundo que amamos ao próximo como Jesus ensinou e como Ele viveu, pois os exemplos que nos deixou foi de doação, bondade, Justiça e amor.

Esta Mensagem é tão importante que ela começa e termina nos lembrando que devemos ser imitadores do Senhor.

Sérgio Carlos da Silveira
Enviado por Sérgio Carlos da Silveira em 23/01/2013
Código do texto: T4101398
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