Natal - Esqueceram o aniversariante?
Nos últimos anos o chamado período natalino apresenta, entre outras características, uma que chama a atenção e vai causando incômodo arrepiante: a presença cada vez menor de Jesus, Sua figura e legado espiritual.
Um frenesi toma conta das pessoas quando chega dezembro. Não! Já em novembro! Percebe-se que o mês de outubro entra em sua reta final com os preparativos para as festas ditas natalinas. Fachadas e interiores de construções, sejam de uso residencial ou de comércio, (nestas, em especial), passam a exibir uma decoração característica da época. Entende-se: natal virou ocasião exclusiva (ou quase) para negócios.
Papai noel é a figura dominante nos shopping centers. Até se entende que o chamado "bom velhinho" ajude a conter a energia das crianças e assegure um pouco de tranquilidade aos pais e mães na busca por presentes. Afinal, é nisto mesmo que muitos estão ligados (desculpem, deveria ter usado o verbo da moda: focados): COMPRAR. Fazer aquisições de bens para si e para quem for de seu deleite ou conveniência agradar.
Comprar também os itens que vão compor a ceia ou, por ser mais cômodo e prático, encomendar, mandar fazer.
Da parte do consumidor, eis o que se passa, exposto em linhas gerais. E do lado de quem vende? Pois é ... Preparar a caráter o ambiente de seus estabelecimentos empresariais para receber os clientes, enviar-lhes convincentes correspondências via correio eletrônico ou através de impressos oferecendo a maior diversidade de itens "que você ... o que? Ainda não comprou? Corra! São os últimos do estoque, estão só esperando por você. E olha! Só até HOJE!"
Das conversas entre pessoas, o que mais se ouve são referências ao que vão dar ou receber como presentes. Nas festas de confraternização natalinas realizadas nos locais de trabalho e nos condomínios, a predominância é para temas envolvendo o que compõe a mesa e pode fazer a delícia do paladar de cada um. Em determinado momento, um (a) iluminado(a) lembra de recorrer a algum mais piedoso para fazer uma prece.
E Ele? Afinal, o natal é ou não rememorativo da vinda Dele ao mundo, de acordo com a crença de grande parcela da humanidade? Não se trata aqui de preconizar que se transforme o período em um ciclo de meras e intermináveis pregações, mas que se não deixe cair no esquecimento e mais: que se preserve um pouco de HUMANISMO em nosso mundo e nem deixemos TUDO ser transformado em mercadoria, em objeto de ganho material. O natal não pode simplesmente ser elevado à enésima excrescência digo potência do mercantilismo puro e simples.
Obs. uma judia que mora no mesmo condomínio que eu, compartilha desta opinião quanto à exacerbação do predomínio do apego materialista sobre os valores de qualquer outra ordem. Evidência de que princípios transcendem questões de fé.
Nos últimos anos o chamado período natalino apresenta, entre outras características, uma que chama a atenção e vai causando incômodo arrepiante: a presença cada vez menor de Jesus, Sua figura e legado espiritual.
Um frenesi toma conta das pessoas quando chega dezembro. Não! Já em novembro! Percebe-se que o mês de outubro entra em sua reta final com os preparativos para as festas ditas natalinas. Fachadas e interiores de construções, sejam de uso residencial ou de comércio, (nestas, em especial), passam a exibir uma decoração característica da época. Entende-se: natal virou ocasião exclusiva (ou quase) para negócios.
Papai noel é a figura dominante nos shopping centers. Até se entende que o chamado "bom velhinho" ajude a conter a energia das crianças e assegure um pouco de tranquilidade aos pais e mães na busca por presentes. Afinal, é nisto mesmo que muitos estão ligados (desculpem, deveria ter usado o verbo da moda: focados): COMPRAR. Fazer aquisições de bens para si e para quem for de seu deleite ou conveniência agradar.
Comprar também os itens que vão compor a ceia ou, por ser mais cômodo e prático, encomendar, mandar fazer.
Da parte do consumidor, eis o que se passa, exposto em linhas gerais. E do lado de quem vende? Pois é ... Preparar a caráter o ambiente de seus estabelecimentos empresariais para receber os clientes, enviar-lhes convincentes correspondências via correio eletrônico ou através de impressos oferecendo a maior diversidade de itens "que você ... o que? Ainda não comprou? Corra! São os últimos do estoque, estão só esperando por você. E olha! Só até HOJE!"
Das conversas entre pessoas, o que mais se ouve são referências ao que vão dar ou receber como presentes. Nas festas de confraternização natalinas realizadas nos locais de trabalho e nos condomínios, a predominância é para temas envolvendo o que compõe a mesa e pode fazer a delícia do paladar de cada um. Em determinado momento, um (a) iluminado(a) lembra de recorrer a algum mais piedoso para fazer uma prece.
E Ele? Afinal, o natal é ou não rememorativo da vinda Dele ao mundo, de acordo com a crença de grande parcela da humanidade? Não se trata aqui de preconizar que se transforme o período em um ciclo de meras e intermináveis pregações, mas que se não deixe cair no esquecimento e mais: que se preserve um pouco de HUMANISMO em nosso mundo e nem deixemos TUDO ser transformado em mercadoria, em objeto de ganho material. O natal não pode simplesmente ser elevado à enésima excrescência digo potência do mercantilismo puro e simples.
Obs. uma judia que mora no mesmo condomínio que eu, compartilha desta opinião quanto à exacerbação do predomínio do apego materialista sobre os valores de qualquer outra ordem. Evidência de que princípios transcendem questões de fé.