Na hora de minha morte!
Quando eu morrer, não quero que me enfeitem com flores, véus, maquiagens ou utensílios religiosos. Apenas, no máximo, duas velas por hora. Roupas extravagantes, eu dispenso (quero ser velado, sepultado, enterrado ou cremado com o meu kimono de karatê Shotokan. Não me coloquem meias, luvas e uma cueca. Caso não dê para vestir-me dessa maneira, poderá ser uma calça e camiseta preta, ou uma blusa de manga comprida do Palmeiras. No final, é vocês que escolhem). Quero que meu velório seja rápido (para não correr o risco do caixão vazar algum tipo de líquido ou odor - e também, porque odeio choradeiras e ambientes com pessoas tristes).
De preferência, quero que me coloquem em uma urna de cimento (não quero ser enterrado por terra ou qualquer outra propriedade). Se eu morrer, e não me casar e não tiver filhos, não quero dividir o antro com mais ninguém! Somente com esposa e filhos ou filhas. ABSORVAM ISSO!
Sinceramente, eu queria ser cremado, mas, talvez minha família não tenha condições necessárias para realizar tal último pedido. Então, se não for pedir demais, gostaria de ser colocado para apodrecer no cemitério "Jardim São Pedro", em Catalão, Goias (mas, se eu me casar e tiver filhos, podem me colocar em qualquer outro lugar, desde que no final, eu, minha esposa e filhos, estejamos juntos - ou pelo menos, eu e minha esposa, já que conto com o desenvolvimento, crescimento, reprodução e morte de minhas proles. O normal que os pais esperam do impiedosa e complexa saga da vida dos filhos).
Aos profissionais do ramo de necropsia e tanatopraxia, deixo meu cadáver, como mais uma bela obra de arte anatômica! Mas não profanem ou violem cavidades, ou então, eu retornarei para pegar vocês!
Devemos viver bem, e aproveitar as coisas que mais gostamos (independentemente de ser certo ou errado. Mas devemos agir com prudência, em nossas escolhas)!
A morte é um caminho sem volta!
Valorize à vida!