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No começo desse mês, estava trabalhando, num bairro de classe média da minha cidade, chamado Stella Maris, e observei duas situações que me marcaram e me fizeram meditar vários dias sobre elas, inclusive no dia de hoje; a primeira situação, foi que eu estava num ponto de ônibus, e observei um mendigo deitado no banco, lendo uma revista, e nem parecia observar a nossa presença...nem também se importar com a chuva torrencial que caía, e nem com as moscas que pousavam nas suas pernas inchadas, com pequenas feridas.
Fiquei olhando a minha volta, e percebi que ele estava morando nesse ponto de ônibus, e no local tinha várias roupas dele, lençóis, algumas panelas, um pequeno colchão, dois travesseiros.
Quis me aproximar dele, mas reconheço que fui omissa, covarde, e desistir de conversar com ele; meu ônibus passou e continuei a trabalhar...mas não esqueci essa cena, essa situação...e na volta pra casa, já na orla em Itapuã, observei uma outra situação, uma velhinha dormindo calmamente na calçada e tinha somente papelões cobrindo ela, mesmo na maior chuva.
E continuei a meditar...e percebi que esses mendigos eram invisiveis para todos que transitavam nesses locais; mas com certeza para o Senhor eles eram bem visiveis, e Ele estava presenciando tudo!
E pensei no mendigo Lázaro, que poucas coisas sobre ele é relatada na Bíblia; que ele também era invisivel para o povo, e para aquele homem rico que nem se dignava olhar pra ele; apesar dele, talvez, ter passado sua vida toda, tão próxima a ele, e ele não o enxergava!
E quando Lázaro morreu, nem uma sepultura digna ele teve, foi jogado no monte de lixo que ardia constantemente, em Geena, fora da cidade; ele devia ser considerado um indigente, um espúrio, um nada!
Mas para o Senhor ele era o seu precioso e amado filho!
Fiquei todos esses dias meditando, e me indagando o que Lázaro tinha ou fazia para chamar tanta a atenção do Senhor? E a resposta a essa indagação, eu tive hoje, novamente, andando, trabalhando.
E a resposta está nesse versículo:
Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda a maneira. O Senhor seja com todos vós. 2 Ts 3:16
Apesar da situação caótica que ele vivia, da rejeição da sociedade, da escassez, da penúria...
Ele não murmurava quanto a sua vida, quanto a sua situação; ele tinha paz, e o Senhor da paz, estava ao seu lado, companheiro de todos os seus momentos; e ele clamava por Ele, ele acreditava Nele, amava e era amado!
Não existe riqueza maior do que essa!!!
E essas situações que relatei a vocês , do mendigo de Stella Maris, e da mendiga de Itapuã, eles também têm paz, tanto que dormem no relento, na chuva; eles, invisíveis, para nós, para sociedade; mas não pra o Senhor, eles são filhos do Deus Altíssimo!
E será que nós não somos os homens ricos? Aqueles que se regalam em suas riquezas, e nem dão importância para os invisíveis???
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
Apesar da situação caótica que ele vivia, da rejeição da sociedade, da escassez, da penúria...
Ele não murmurava quanto a sua vida, quanto a sua situação; ele tinha paz, e o Senhor da paz, estava ao seu lado, companheiro de todos os seus momentos; e ele clamava por Ele, ele acreditava Nele, amava e era amado!
Não existe riqueza maior do que essa!!!
E essas situações que relatei a vocês , do mendigo de Stella Maris, e da mendiga de Itapuã, eles também têm paz, tanto que dormem no relento, na chuva; eles, invisíveis, para nós, para sociedade; mas não pra o Senhor, eles são filhos do Deus Altíssimo!
E será que nós não somos os homens ricos? Aqueles que se regalam em suas riquezas, e nem dão importância para os invisíveis???
Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.
E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. Lc 16:19-23